Quebra-quebra em BH é culpa da polícia, diz MST

Jornal O Norte
Publicado em 04/04/2006 às 09:49.Atualizado em 15/11/2021 às 08:32.

Da Agência Estado



O MST culpou a polícia militar de Minas Gerais e os seguranças da Cemig pelas cenas de violência ocorridas ontem, segunda-feira, no centro de Belo Horizonte, onde se realiza a reunião anual do BID - Banco interamericano de desenvolvimento. De acordo com nota publicada no site dos sem-terra, os participantes do I Encontro dos Movimentos Sociais ocuparam o prédio da Cemig em protesto contra as altas tarifas de energia elétrica do estado e a reunião do BID, mas a manifestação, que era pacífica, foi duramente reprimida.



O MST diz que os manifestantes falavam no carro de som quando seguranças armados da Cemig dispararam tiros para o alto, provocando pânico na multidão. A nota diz que logo depois o batalhão de choque da Polícia Militar utilizou bombas de gás lacrimogêneo, cassetetes e disparos para dispersar a manifestação. O MST diz que os vidros do carro de som foram quebrados, mas não cita que os vidros da porta de entrada da Cemig foram destruídos pelos manifestantes.



Os sem-terra relatam ainda que o fotógrafo Léo Drummond, da Agência EFE, foi atingido por gás lacrimogêneo nos olhos e ficou impedido de continuar seu trabalho e que seis pessoas foram presas: Enio Boneberg, Marcelo Campelo Corisco, Alaércio de Sena Silva, Luciano Rodrigues dos Santos, João Pereira Rocha e Adilson Alves Pereira. A nota do MST diz ainda que uma manifestação de professores também foi dispersada com violência pela policia no centro da capital mineira.

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