A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) registrou uma variação de 0,42%, na primeira semana de maio, com elevação de 0,08 ponto percentual em relação à última semana de abril.

Os preços dos alimentos foram os que mais cresceram. A taxa de variação passou de 0,36%, na última semana de abril, para 0,55%. As maiores contribuições vieram dos itens carnes bovinas (-0,98% para 0,73%) e de aves e ovos (-,74% para –1,19%).

Os dados do IPC-S foram divulgados ontem pela FGV - fundação Getúlio Vargas. O índice mede a variação de preços de bens e serviços, cerca de 450 itens, que fazem parte das despesas de famílias com rendas entre um a 33 salários mínimos.

IPC-S

Sete grupos compõem o IPC-S e cinco apresentaram aceleração em suas taxas. Além da alimentação, registrou-se alta nos custos da habitação, saúde e cuidados pessoais.

Na habitação, houve aumento nos custos com tarifa elétrica residencial (0,21% para 0,40%) e empregada doméstica (0,79% para 1,95%).

Os preços dos produtos ligados à saúde e cuidados pessoais também cresceram, com a taxa de variação passando de 0,91% para 1,03%.

Os grupos vestuário (1,35% para 1,40%) e educação, leitura e recreação (-0,51% para –0,42%) também apresentou elevação em suas taxas de variação, mas contribuiu pouco para o crescimento do IPC-S.

Transportes (0,37% para 0,25%) e despesas diversas (0,32% para 0,19%) foram os únicos grupos que formam o IPC-S que registraram diminuição em suas taxas de variação.

Em transportes, o destaque foi a redução no preço do álcool combustível, que passou de 0,11% para –2,30%.