Policiais da 8ª delegacia regional de polícia civil de Montes Claros prenderam na noite de terça-feira, 31, quatro homens suspeitos de praticarem estelionato em várias empresas da cidade utilizando cheques adulterados, furtados e clonados.
Na tarde de quarta-feira os policiais receberam comunicação de que o empresário Carlos Roberto Gonçalves Costa, efetuou pedido de providência da polícia civil ao relatar a prática de estelionato por uma quadrilha de criminosos que estaria efetuando compras na cidade e pagando com cheques adulterados, furtados ou clonados.
Na empresa Lubricenter, localizada na Rua Silvio Teixeira, Bairro São José, os policiais foram informados que um homem teria solicitado a compra de R$ 680 de óleo lubrificante e R$ 50 em sacos de estopa que seriam pagos em cheques.
As equipes da polícia civil acompanharam o entregador Genilson dos Anjos Soares, funcionário da empresa, até o local onde a mercadoria deveria ser entregue na Avenida Brasil, Bairro Monte Carmelo.
A mercadoria foi entregue a Ronaldo Kleber Souza Lopes, 39 anos, que efetuou o pagamento com um cheque do banco Itaú em nome de Rita de Cássia M. Lafetá Oliveira, que havia sido furtado.
Após abordagem policial Ronaldo Kleber informou que a mercadoria seria entregue para Nelson dos Reis Lima, 25 anos, e Wellington Takaki, 19 anos, que o aguardava no posto de combustível do Villefort em um veículo Fiat Tempra de placa GTP 3803.
Após a prisão dos três suspeitos de prática de estelionato, chegou ao posto de combustível José Laert Guimarães, 42 anos, em um veículo Celta HCM 9152, que também foi preso.
Segundo os homens presos, José Laert é o proprietário de todas as mercadorias compradas com os cheques furtados.
APREENSÕES
Nos veículos dos quatro acusados presos foram encontrados e apreendidos: três baterias de caminhão das marcas Moura e Zetta, uma caixa com produto Bioclin, uma caixa de medicamento Metroval, uma caixa com pedras sanitárias, uma caixa com frascos de Bencapil, duas caixas com vários remédios, seis pacotes de compressa cirúrgica, um talão de cheque do banco Itaú e um cartão de compras do Bretas em nome de Rita de Cássia M. Lafetá Oliveira, quatro baldes de plástico de 20 litros, um saco de estopa e três celulares.
Segundo o titular da delegacia de vigilância geral, delegado Alessandro José Ladeia Costa, várias vítimas do mesmo golpe já haviam procurado a delegacia pedindo providências contra os estelionatários.
Os acusados foram autuados em flagrante por estelionato, artigo 171, e estão à disposição da justiça na cadeia pública de Montes Claros. Se condenados os acusados podem pegar pena de 3 a 6 anos de reclusão.