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Terça-Feira,23 de Setembro

Nino absolvido por assassinato no cadeião

Jornal O Norte
Publicado em 16/08/2006 às 11:11.Atualizado em 15/11/2021 às 08:41.

Foi absolvido ontem por quatro votos a três durante julgamento no Fórum Gonçalves Chaves de Montes Claros, Cleiton Soares Abreu, conhecido nos meios policiais como Nino, acusado de homicídio qualificado e atentado violento ao pudor contra Anderson José Oliveira da Silva, vulgo Paulista, registrado no dia 15 de abril de 2005 na cela 15 da cadeia pública de Montes Claros.



Segundo denúncia oferecida pelo Ministério Público, no dia 11 de abril do ano passado, Paulista foi preso em virtude de mandado de prisão e recolhido na cela 15 do cadeião.



No dia 14 de abril, Nino que estava recolhido na cela 16 passou a reivindicar aos policiais civis de plantão que fosse transferido para cela 15, sob alegação que estava sendo ameaçado de morte pelos companheiros de cela.



Nino foi transferido para mesma cela de Paulista.



Por volta de 00 hora do dia 15 de abril de 2005, Nino se aproximou de Paulista que estava dormindo e começou a conversar. Segundo depois, segundo informações anexas ao inquérito, Nino teria sacado um chuço e colocado no pescoço de Paulista imobilizando-o e de posse de um saco plástico teria sufocado-o até que perdesse os sentidos.



Em seguida, Nino teria arrastado o corpo de Paulista ainda com vida até o banheiro da cela, dependurando-o na grade da janela da cela e passou a espancá-lo repetidas vezes, desferindo golpes com cabos de vassoura em suas partes íntimas, causando-lhe várias lesões corporais.



Ainda segundo consta no inquérito, Nino teria repetido várias vezes o mesmo ritual de voltar ao banheiro e iniciar a sessão de espancamento do colega de cela, violentando-o sexualmente.



MORTE



A prova pericial do crime informa que a morte de Paulista ocorreu por asfixia provocada por meio físico-químico (saco de plástico), em fase de enforcamento; agressão física com equimose em torno dos olhos e edema na região da virilha; diversas lesões e hematomas no corpo e na cabeça, além de rompimento da coluna cervical.



Segundo investigações, o assassinato de Paulista foi provocado por vingança, uma vez que Nino o acusava de  delatar participantes de um crime no bairro Vilage do Lago.



O Ministério Público recorreu à sentença.



Na ficha criminal de Nino, várias passagens, desde furtos a homicídios: falsificação ideológica, tráfico de drogas, homicídios e tentativas, assaltos/furtos.

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