Um dos suspeitos de ser o mandante do crime que tirou a vida de Wilson Sarly Soares Santos, na noite de domingo último no bairro Morrinhos, Demóstenes Rodrigues, 26 anos, conhecido como “Ninha” se apresentou à polícia civil na manhã de ontem.

Acompanhado da advogada, Cleane Rocha Araújo, “Ninha” prestou depoimento na delegacia de repressão aos crimes contra pessoa e negou qualquer envolvimento no crime e afirmou ser amigo de infância de Wilson Sarly que era conhecido como Chefe.

No depoimento, Ninha disse que não havia nenhuma desavença com Chefe, não usa drogas e não faz parte do tráfico de drogas em Montes Claros.

Segundo Ninha, Chefe ligou três vezes no dia do assassinato oferecendo-lhe uma casa, que estaria vendendo para ir embora da cidade.

Ninha informou também que foi informado do assassinato de Chefe através de um amigo chamado Juninho, que o telefonou comunicando o fato.

Em seguida, Ninha teria ligado para um homem conhecido por Rapazim para saber o que havia acontecido.

Segundo Ninha, Rapazim estava com Chefe quando foi assassinado e informou que os comentários eram de que - uns caras de Belo Horizonte ligadas a esposa do falecido Zoreba que haviam matado Chefe.

Ainda segundo Ninha, houve comentários também de que Chefe estava devendo os ‘paulistas’, que poderiam ter sido os autores do crime.

Ninha informou que quando Zoreba morreu estava cumprindo pena na Cadeia Pública por porte de armas, onde conheceu Breno, assassinado no dia 10 de janeiro deste ano, que negou também qualquer desavença.

Chefe foi assassinado na noite de domingo, 16, na rua Santa Efigênia do bairro Morrinhos, por quatro homens em duas motos. Os homens efetuaram dezenas de disparos de pistola 380 em direção a Chefe, que teve 34 perfurações no corpo.