Preso na manhã dessa quinta-feira, 03, em sua residência no bairro Santa Rita, o comerciante Tárcio Silva Nunes de Brito, 22 anos, natural de Porteirinha já está na cadeia pública de Montes Claros acusado de abrir empresas fantasmas, de falsificar documentos e comercializar produtos furtados na cidade.
Tárcio, que utilizava o nome fictício de Thiago Pereira Gomes para abrir empresas e falsificar documentos, com objetivo de comprar objetos e materiais de construção na cidade sem efetuar pagamento, foi preso pela equipe de policiais civis da delegacia de repressão aos crimes contra o patrimônio: Alexandre, Júnior, Robson e Willian, comandados pelo delegado José Messias Sales, durante cumprimento de mandado de busca e apreensão expedido pelo juiz da 1º Vara Criminal de Montes Claros, Milton Lívio Lemos.
DOCUMENTOS FANTASMAS
Na residência e em um depósito alugado por Tárcio que abriu um depósito de construção chamado Magazine Maracanã, e uma empresa intitulada Distribuidora Pequizeiro, que segundo investigações da polícia civil apenas compravam materiais e não os dispunha à venda, foram apreendidos vários documentos das empresas fantasmas, documentos em nome de outras pessoas, mas com a foto de Tárcio, vários talões de cheques em branco em nome de Tiago Pereira Gomes e das empresas fantasmas, sete celulares de marcas diversas e vários carregadores, três fones de ouvido, dois cabos de telefones, quatro caixas com celulares e um celular Siemens com carregador.
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Também foram apreendidos os seguintes objetos: cinco caixas contendo seis tubos de CDs virgens, totalizando 3.800 unidades; um tubo de CDs virgens aberto e outro lacrado com 600 unidades; sete caixas contendo canetas Bic de cores diversas; uma caixa com 144 lápis de cor preta; oito pacotes de folhas Chamex de 500 folhas; uma caixa com 14 bobinas para fax; quatro chaves para manutenção de celulares; um computador com placa de internet; uma almofada de carimbo; uma caixa de celular com frascos de benzina; sete chips virgens de celular; seis chips de celulares de várias operadoras; uma caixa com cabos para internet; uma maquina fotográfica digital da marca Sony; três carcaças de telefone celular; um DVD; 11 talões de cheques de vários bancos com dezenas de folhas assinadas e em branco; dezenas de CPF e documentos de identidade em nome de pessoas fictícias; dezenas de cartões de créditos de vários bancos; carteiras de trabalho, notas de faturas, títulos eleitorais, carteiras de habilitação, entre outros documentos em nome de pessoas diferentes; materiais de escritórios e diversos tubos de canos; entre outros objetos.
Tárcio foi autuado em flagrante pelo delegado José Messias Salles pelos crimes de estelionato, receptação e falsidade ideológica.