Desde a tenra infância, a acadêmica montes-clarense do curso de direito, Mariana Santana Batista, de 20 anos, foi incentivada a navegar pelas páginas dos livros. O interesse pela literatura, despertou na jovem o desejo de escrever. Vontade esta que a levou até o “Prêmio Conto Inesquecível” com o conto “Estado de Emergência” promovido pela Amazon em conjunto com Kindle Direct Publishing e Prime Vídeo.
Ao todo serão cinco vencedores, cada um receberá um valor de R$ 2 mil para ajudar na carreira de escrita e será também disponibilizado a experiência de conversar com os jurados da premiação; que são Paula Pimenta, Babi Dewit, Bruna Vieira e Thalita Rebouças autoras nacionais de muito sucesso e o ator, escritor e diretor Lázaro Ramos.
O resultado do prêmio será anunciado na bienal do livro no Rio de Janeiro, em setembro deste ano. Confira a entrevista:
Como soube do Prêmio Conto Inesquecível da Amazon? Por que decidiu participar?
Sempre fico antenada nas novidades do mundo literário nacional, esse concurso em específico, é em comemoração à adaptação cinematográfica de quatro contos de autoras brasileiras publicadas. Anos atrás li esses contos, e quando me deparei com o anúncio na internet soube que precisava participar.
Você passou por outras etapas para chegar à final do prêmio?
Esse concurso foi bem simples na sua organização e as únicas etapas a serem cumpridas eram: usar a criatividade para escrever um conto cativante e publica-la na Amazon. No momento, os jurados já iniciaram a leitura das obras inscritas e no mês de setembro anunciarão os cinco ganhadores.
Por que “Estado de Emergência”? De onde vem esse título?
Meu conto “Estado de Emergência” ganhou esse nome devido ao ponto principal do enredo. Numa ilha, os cidadãos recebem um estado de alerta, advertindo sobre um ataque de mísseis que vem em direção a ilha, no conto os moradores da ilha deverão escolher como lidar com a notícia do fim iminente nos seus últimos momentos.
Quais livros e autores foram essenciais na sua formação como leitora e escritora?
A base do meu interesse na leitura começou com gibis da “Turma da Mônica”, do Maurício de Souza. A partir deles já queria ler livros um pouco maiores, então aproveitava pra ler na biblioteca da escola obras do Pedro Bandeira. Quando cheguei à adolescência já fazia visitas nas livrarias em busca de livros novos, isso abriu as portas pra um mundo ainda maior de livros, livros de fantasia, biografias, históricos, clássicos e tantos outros.
Você tem livros escritos?
Acredito que todo autor tem sempre alguns rascunhos, capítulos ou livros completos escritos que nunca foram compartilhados, algumas dessas ideias nunca saíram do papel e outros podem ser publicadas pro mundo. Agora após a publicação do meu conto de estreia, já estou com algumas ideias, e fazendo rascunhos para um novo livro. Ansiosa para terminar minha próxima obra.
Pretende seguir carreira?
Sim, sempre foi um sonho, e eu nunca parei de escrever mesmo quando criança. Agora, na faculdade, participo de produções de artigos acadêmicos, mas a carreira de escritora sempre vai fazer parte dos meus planos. Talvez pelo senso crítico que a literatura despertou em mim desde muito nova, meu parâmetro de justiça sempre foi muito importante pra mim, e a carreira jurídica sempre me chamou atenção. A verdade que tudo a nossa volta gira em torno do sistema jurídico e fazer parte dessa área me fascina.
Acredita que concursos como esse incentivam o surgimento de novos escritores?
Definitivamente, apesar de parecer que somente autores já estabelecidos que participam ganham nesse tipo de premiações, não é bem verdade. Tecnicamente, essa é minha obra publicada, e sei que é o caso de muitas pessoas. Essas oportunidades de exposição e divulgação para novos autores torna a experiência de escrita mais empolgante e motivadora.