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Sábado,11 de Janeiro

IBGE analisa a biodiversidade brasileira

O estudo mapeou registros de ocorrência da fauna e da flora oriundos de diferentes fonte

Publicado em 24/11/2023 às 10:28.

Estudo inédito do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mapeou registros de ocorrência da fauna e da flora oriundos de diferentes fontes e inseridos no Sistema de Informação da Biodiversidade Brasileira (SiBBr).Foram analisados mais de 22,5 milhões de registros de ocorrência da fauna e da flora. Os grupos taxonômicos observados foram anfíbios, artrópodes, aves, fungos, mamíferos, moluscos, peixes ósseos, plantas vasculares e répteis. O Brasil está entre os 17 países que abrigam mais de 70% das espécies conhecidas no planeta, mas, segundo o IBGE, ainda há muito a descobrir e catalogar. 
Por se tratar de uma investigação experimental, aperfeiçoamentos serão feitos a partir da recepção dos usuários. Leitores interessados na temática podem escrever ao IBGE suas percepções, críticas e sugestões que podem ser realizadas através do canal de atendimento oficial do instituto. 

Ecossistemas brasileiros
O SiBBr - plataforma do governo federal gerenciada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) - foi criada em 2014 com a função de armazenar e disponibilizar informações sobre a biodiversidade e os ecossistemas brasileiros.
A ferramenta fornece subsídios aos órgãos públicos para a conservação e sustentabilidade. Instituições nacionais de ensino e pesquisa, públicas ou privadas, projetos e programas de pesquisas e redes temáticas são os principais provedores de dados para o SiBBr. 
O sistema faz parte da Global Biodiversity Information Facility, iniciativa multilateral com aproximadamente 60 países.
“Há uma demanda muito grande, dentro e fora do Brasil, por informações sobre a biodiversidade nacional. O objetivo do estudo foi avaliar o conjunto de informações disponíveis no SiBBr, identificando lacunas e limitações dos dados. O IBGE tem a missão de retratar o Brasil e a biodiversidade é uma peça fundamental desse retrato. Além de contribuir com SiBBr através de coleções biológicas mantidas pelo IBGE, também temos procurado avançar na produção de estatísticas”, explicou, Leonardo Bergamini, analista de biodiversidade do IBGE. 

Aves e plantas
Nos grupos analisados, à exceção de aves, o número de registros com informações completas não chega a 30% do total de dados disponíveis. Aves e plantas, grupos mais facilmente detectados e coletados, apresentaram maior número e melhor distribuição dos registros, enquanto artrópodes, moluscos e fungos tiveram uma amostragem menos representativa.

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