A garantia foi dada pelo ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, dinheiro que sairá do Fundo Nacional Penitenciário.
Do total, 50% deverá ser usado em serviços de inteligência. O restante deve ser aplicado em reconstrução e aquisição de novos presídios e equipamentos.
O Estado vive uma nova onda de violência atribuída ao PCC (Primeiro Comando da Capital), facção que atua dentro e fora das prisões. Desde a noite da última terça, foram atacados prédios públicos e particulares, agências bancárias, lojas, ônibus coletivos e forças de segurança.
O ministro voltou a afirmar que "oferta de utilização da Força Nacional de Segurança está de pé" e que só depende de entendimento entre o governador, comandante do Exército e comandante do Comando Militar do Leste.
Anteriormente, o governador de São Paulo, Cláudio Lembo, já havia recusado a presença de tropas e admitido apenas a colaboração do setor de inteligência. Nesta semana, ele considerou que o reforço policial não era oportuno nem necessário, pois o efetivo de segurança paulista é o maior e mais bem equipado entre os Estados da federação.
Um possível plano de transferência de presos para a penitenciária federal de Catanduvas (PR) teria sido o motivo da nova onda de ataques ao estado de São Paulo.