entrevista

Empresário compartilha insights sobre sua profissão

Concepção da ideia empresarial surgiu durante o período da pandemia

Adriana Queiroz
genteideiascomunicacao@gmail.com
Publicado em 13/03/2024 às 19:00.
 (Leonardo Queiroz)

(Leonardo Queiroz)

O montes-clarense John Robert, com 35 anos, é formado em Direito e possui especializações em gestão empresarial, gestão de projetos, treinamento e desenvolvimento de pessoas, direito penal e políticas públicas. Além de ser diretor executivo da VIJO, ele está matriculado no curso de Medicina. Antes de fundar a empresa, John atuou como gestor financeiro por 14 anos em uma das maiores redes de ensino do Brasil, focando em estratégias financeiras e treinamento de equipes.
 
Como foi a ideia e qual é o foco da sua empresa?
A ideia de fundar a VIJO - Soluções Corporativas surgiu em um momento muito difícil para as empresas brasileiras. Durante a pandemia, muitas, afetadas pela inadimplência, fecharam ou passaram por situações muito críticas. Como minha esposa e eu já atuávamos desde 2014 com soluções financeiras e estratégias de recuperação de créditos, entendemos que poderíamos abrir uma empresa que “ajudava outras empresas” a se recuperarem da triste realidade que é a inadimplência. Decidimos reunir toda nossa experiência em métodos e estratégias de assessoria, visando não apenas obtermos lucro, mas principalmente, sermos referência em soluções e que fizéssemos a diferença na vida empresarial. Sempre fomos muito criteriosos e exigentes em tudo o que fizemos, por isso, nossa “indignação” em ver muitas empresas fechando suas portas devido à inadim-plência e a falta de atendimento de excelência aos seus clientes, nos provocou a criarmos a VIJO.
 
Como lidar com clientes inadimplentes, garantindo a adoção de ações pontuais, estratégicas e eficazes no processo de cobrança?
Costumo falar em nossos treinamentos que qualquer pessoa pode cobrar. O que faz a diferença são as estratégias, técnicas e empatia com o cliente. A experiência de mais de uma década com treinamentos e gestão de equipes de cobranças e atendimento ao cliente, possibilitou a criação e o aperfeiçoamento de ferramentas técnicas e eficientes nas tratativas com os clientes. O que faz a diferença em um relacionamento empresa-cliente, é a forma com que as empresas, representadas por seu time de colaboradores, relacionam-se durante um atendimento. 

Não é diferente com a cobrança! Mesmo havendo um descumprimento contratual por parte do cliente, os relacionamentos devem ser pautadas na ética, respeito, humanização e atuação estratégica.
 
Certamente, você já realizou sonhos em sua vida. O que falta ainda para o John completar alguns sonhos como ser humano e profissional empresarial?
Sonhos sem renúncias, planejamentos, projetos e coragem jamais se tornarão realidades. Como acreditamos e investimos em pessoas, nosso sonho é abrirmos outras filiais da nossa empresa em vários estados brasileiros e criarmos uma “Fundação”, com o objetivo de capacitar e transformar pessoas comuns em profissionais de excelência, permitindo-os se destacarem no mercado de trabalho e serem agentes de transformação e conhecimento.

Que tipo de empresas geralmente contratam seus serviços? O que elas buscam?
Atualmente, atendemos mais de 50 empresas em dez estados brasileiros. A maioria dos nossos clientes é da área educacional como escolas, faculdades, universidades, cursos técnicos e preparatórios. Mas atendemos todos os ramos empresariais desde leiloeiras, hospitais, bancos, condomínios, confecções, materiais de construção, serralherias etc. 
 
Explane sobre o trabalho e as principais ações desenvolvidas pela empresa.
Atuamos com foco em soluções empresariais nas áreas de cobranças e recuperação de créditos e treinamento e desenvolvimento de equipes. Além de ajudarmos empresas a prosperarem e reduzirem suas inadimplências, nosso desafio também é de ajuda-las na fidelização de clientes e qualificação dos seus colaboradores. Empresas que não investem em redução de inadim-plência e na capacitação dos seus times, infelizmente, possuem um destino único: a falência.
 
Para finalizar: como é empreender no Brasil?
Empreender no Brasil é um grande desafio! Três fatores são predominantemente negativos e impactam no empreendedorismo: a cultura, a burocracia e o despreparo.

Nossa cultura educacional não nos ensina sobre finanças, empreendedorismo e gestão. Outro fator que impacta negativamente no empreendedorismo é a alta taxa de impostos e burocracias, desmotivando a abertura de empresas. Por último, o despreparo de muitos empreendedores impacta diretamente na sobrevivência das empresas brasileiras.

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