
Começa no dia 14 de agosto e segue até o dia 18, a 183ª Festas de Agosto e o 44º Festival Folclórico de Montes Claros. Entre as atrações estão Zubatuque, Flávio Venturini, Surubim e os Pocomã, Saruê, Sarandeiros, Pedro Boi, Marcos Paracatu, Naluz, Flavin Ribeiro, entre outros. Até o momento, a programação oficial não foi divulgada.
Mas entramos em contato com o Grupo Folclórico Fitas, que também se apresentará nas Festas de Agosto. Nessa semana, o grupo está em Olímpia, interior paulista, e participa do Festival Nacional do Folclore de Olímpia, considerado um dos maiores e mais importantes festivais de cultura do Brasil. O evento reuniu na abertura mais de 30 mil pessoas, entre famílias olimpenses, visitantes e grupos participantes.
“Vamos apresentar, sobretudo, a cultura norte-mineira, difundir a riqueza de nossa cidade, suas práticas e costumes, o folclore como um instrumento de fortalecimento individual e, consequentemente, social”, diz.
No último dia 3 de agosto, o Fitas celebrou 19 anos de história. E, de lá, da capital nacional do folclore, Marco Aurélio Dumont, diretor-presidente e um dos fundadores do grupo, nos conta um pouco da trajetória do grupo. “A minha relação com o folclore nasceu pelo amor à cultura”, disse.
Como estão os preparativos para a apresentação do Fitas nas Festas de Agosto?
Sempre levamos para o público de Montes Claros um pouco do folclore de outras regiões do Brasil. São danças como: carimbó, do Norte do país, coco, maracatu, xaxado do Nordeste e danças gaúchas do Sul.
Quem esteve na sua origem e atualmente?
O grupo nasceu de um grupo de amigos com o propósito de resgatar e divulgar as tradições de todas as regiões do Brasil, principalmente do Norte de Minas. Nesses 19 anos, houve diversas variações nos componentes, mas alguns da primeira formação continuam mantendo vivas as propostas da época da fundação do grupo.
Quais foram as principais participações em festivais?
Desde 2008 participamos de vários festivais, no Brasil e em países da América do Sul, São Paulo, Recife, Rio Grande do Sul, Peru e Chile. Nesta primeira semana de agosto, estamos participando, pela segunda vez, do Festival de Olímpia de São Paulo.
Quais os principais projetos do grupo para o futuro?
Realizar o festival folclórico em Montes Claros em 2025 em comemoração aos 20 anos do Fitas, além de participar de outros festivais.
Que história mais que especial pode nos contar das suas vivências com o Fitas?
São histórias de amizades que nascem em um ambiente sadio com pessoas que comungam das mesmas coisas, de manter vivas as nossas tradições e conviver em festivais e outras culturas.
Como se dá a criação das coreografias, onde se inspiram para criá-las e como escolhem as músicas usadas?
A criação das coreografias se dá através de pesquisas, visitas, entrevistas. As músicas sempre fazem parte da manifestação pesquisada.
Como é o processo de renovação do elenco?
O processo de seleção é natural, sem um processo seletivo. As pessoas nos procuram com intenção de participar, vão aos ensaios e vão se intensificando com o grupo e as propostas permanecem.
O que você entende como a principal singularidade do grupo?
O espírito familiar.
Quais são os maiores desafios para manter o Fitas ativo por tanto tempo?
Manter os jovens interessados pelo folclore.
Existe algo que você deseja realizar com o grupo e que ainda não conseguiu?
Nossa sede própria. Hoje temos uma parceria importantíssima com um colégio, onde mantemos nosso camarim e ensaiamos. Um parceiro que nos acolheu e tem nos dado muito suporte, mas precisamos de uma casa só nossa.