Com início da piracema, pescaria em rios mineiros é proibida

Jornal O Norte
Publicado em 03/11/2006 às 11:34.Atualizado em 15/11/2021 às 08:43.

Desde quarta-feira, a pesca nos rios mineiros foi limitada, podendo ser feita somente de anzol. Com o início da piracema, período em que os peixes sobem às cabeceiras dos rios para a reprodução, fica proibido o uso de qualquer tipo de rede ou tarrafa. De acordo com portaria do IEF - Instituto Estadual de Florestas, a proibição vai até 27 de fevereiro de 2007. O período é fundamental para a reposição das espécies que vivem nos rios, barragens e represas do estado.



Os peixes de piracema chegam a nadar centenas de quilômetros em poucos dias para a desova. Por estarem cansados, tornam-se presas extremamente fáceis de serem capturadas. Entre os mais conhecidos, estão: o dourado, o surubim, o jaú, a curimatã, a piramutaba e a piracanjuba.



VIGILÂNCIA



O IEF e a polícia militar de Meio Ambiente devem intensificar a vigilância para impedir a pesca predatória, sobretudo no Rio São Francisco e em seus afluentes. A fiscalização na bacia foi reforçada com a aquisição, pelo governo do estado, da embarcação Óia o Chico, que começou a navegar em 4 de outubro. A operação envolve o IEF, a secretaria de estado de Meio Ambiente e o Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam).



Durante o período em que a pesca ficará restrita, os pescadores profissionais cadastrados pela Superintendência Nacional da Pesca, vão receber um salário mínimo por mês: é o “seguro-defeso”, pago pelo governo federal.



Na região de Pirapora, no Norte de Minas, há cerca de 1,2 mil trabalhadores que sobrevivem da pesca e são filiados às colônias de pescadores da cidade, Buritizeiro e de Ibiaí.

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