A Associação dos auditores fiscais do trabalho de Minas Gerais, com o apoio da delegacia regional do Trabalho, promoveu sexta-feira, 28, em Belo Horizonte, uma manifestação em defesa da agilização no julgamento dos supostos assassinos de três fiscais e um motorista em Unaí. O crime completou 30 meses nesta sexta-feira.

A manifestação dos auditores ocorreu pela manhã em frente à sede do Tribunal regional federal da 1ª Região na capital mineira. Participaram do ato auditores, sindicalistas, amigos e familiares do motorista do ministério do Trabalho e Emprego, Ailton Pereira de Oliveira, e dos fiscais Eratóstenes de Almeida Gonçalves, João Batista Soares Lage e Nelson José da Silva.

RECUSA

De acordo com a assessoria da Associação dos auditores fiscais do trabalho de Minas Gerais, todos os recursos apresentados pelos acusados do crime foram recusados e não há motivos para a demora no julgamento. Hugo Pimenta e Norberto Mânica, dois acusados que haviam sido liberados por habeas-corpus, foram presos novamente.

- Já são trinta meses de angústia e sofrimento. Só a Justiça pode acabar com esse processo. O julgamento não traz as vítimas de volta, mas encerra um período em que famílias e amigos vivem o que é um pesadelo da impunidade - disse Freitas, em nota divulgada à imprensa.