Criminosos promoveram, entre a noite de terça-feira e a manhã desta quarta, 48 ataques em diferentes pontos do Estado de São Paulo, que acertaram 53 alvos e deixaram cinco pessoas mortas, segundo balanço divulgado pelo governo estadual. Cinco suspeitos foram presos.
Ao contrário da ação promovida em maio e atribuída à facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), os ataques de hoje - os maiores desde então - atingiram ainda dois supermercados, lojas de carros e agências bancárias. Ônibus também foram incendiados.
Segundo o balanço, entre os alvos atacados estão duas bases da Polícia Militar, três casas de policiais, cinco revendedoras de veículos, dois supermercados e 16 ônibus, desde as 10h da noite de terça.
Os novos ataques ocorreram após a prisão de Emivaldo Silva Santos, 30, o BH, acusado de ser o "general" do Primeiro Comando da Capital na região do ABC. Ele foi preso no início da noite de terça, na rodovia Imigrantes, em uma operação conjunta das polícias Civil e Militar.
Segundo o secretário da Segurança, os ataques não teriam ligação com a prisão, mas sim com o possível plano transferir líderes da facção para o presídio federal de Catanduvas (PR).