
Médica e nutricionista, Juliana Santos e Silva integra uma nova geração de profissionais focados na saúde integral, combinando equilíbrio hormonal e estilo de vida. Formada em Nutrição pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) e em Medicina pelo Instituto de Ciências da Saúde/FUNORTE, ela acumula 15 anos de experiência, vendo a medicina como missão de cuidado empático e humano.
Com pós-graduações em Endocrinologia e Metabologia, Nutrologia do Esporte, Gestão do Cuidado em Saúde da Família e Ciência e Tecnologia dos Alimentos, além de novas especializações em curso, como Nutrologia pela USP, a médica alia profundo conhecimento científico à sensibilidade clínica. Essa combinação fundamenta sua prática personalizada e baseada em evidências. “A medicina moderna precisa enxergar o paciente como um todo, não apenas o sintoma”, destaca.
A endocrinologia, especialidade que escolheu seguir, conquistou Juliana pela forma como revela a complexidade do corpo humano. “É uma área que exige sensibilidade, raciocínio clínico e paciência. Recordo-me de uma paciente jovem com um distúrbio hormonal complexo. Acompanhar sua melhora física e emocional foi uma das experiências mais transformadoras da minha vida acadêmica”, conta.
Ao longo da carreira, Juliana atuou em diversos cenários: foi nutricionista clínica, médica da atenção primária em cidades de Minas Gerais, preceptora de medicina e hoje integra o corpo clínico do Hospital Provida, em Montes Claros, com enfoque em endocrinologia e nutrologia. Sua abordagem se destaca pela união entre medicina preventiva, reeducação alimentar e equilíbrio metabólico, atendendo pacientes que buscam disposição, controle de peso e qualidade de vida.
“Mais do que tratar doenças, quero ajudar meus pacientes a entenderem o próprio corpo. A saúde não pode ser reduzida à estética ou ao número na balança, é sobre vitalidade, equilíbrio e bem-estar”, reforça. Segundo ela, a maior busca atualmente envolve emagrecimento saudável, regulação hormonal e bem-estar geral. “Cada paciente é um universo. Meu trabalho é entender a história, o estilo de vida e as emoções por trás de cada sintoma.”
Juliana alerta para os riscos da automedicação, especialmente no uso inadequado de hormônios. “A pressa quase sempre custa caro à saúde. Emagrecer com saúde é um ato de amor-próprio e respeito ao corpo”, diz. Para ela, o desafio atual está em equilibrar os avanços da ciência com a humanização do cuidado, enfrentando ainda a desinformação disseminada nas redes sociais.
“A endocrinologia me conecta ao que há de mais humano: o desejo de viver com vitalidade, autoestima e propósito. Meu objetivo é ajudar pessoas a se reconectarem com a melhor versão de si mesmas com leveza, verdade e ciência”, completa.
Com uma visão integrativa, a médica defende que uma vida saudável depende de educação, consistência e acolhimento. Essa filosofia orienta tanto o consultório quanto as iniciativas educativas e projetos que desenvolve na área de saúde preventiva e longevidade. “O equilíbrio é o ponto de partida para qualquer mudança duradoura. Quando o paciente entende que cuidar de si é um ato de amor, o corpo responde naturalmente com saúde e leveza”, conclui.
