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Segunda-Feira,25 de Novembro

Saiba mais sobre o Transtorno desafiador opositivo

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Jornal O Norte
15/02/2017 às 07:00.
Atualizado em 15/11/2021 às 14:53

Vitor Costa
Estagiário


Agressividade, irritação, comportamento vingativo e recusa em obedecer a ordens podem ser sintomas do transtorno desafiador opositivo (TDO). Em Montes Claros, várias palestras sobre o tema foram desenvolvidas a fim de facilitar a relação dos pais com os filhos.

A dona de casa Mônica Almeida tem uma filha de nove anos, autista, que desenvolveu o transtorno de comportamento há quatro anos.

- Foi muito difícil no início, você diz não e ela faz novamente. Ela entendia o que estava acontecendo, fazia para provocar. O complicado nessa situação é você ouvir das pessoas os comentários maldosos não com o intuito de ajudar, mas, sim, dando lição de moral de como educar uma criança sem levar em consideração as limitações dela, como se eu não soubesse educar a minha própria família – desabafa Mônica.

Mônica Almeida buscou ajuda medica para lidar com o transtorno desenvolvido pela filha assim que diagnosticada, e garante que as mudanças de comportamento são notáveis.

- As crise diminuiu bastante. Hoje, já posso sair com ela um pouco mais despreocupada, mas os cuidados não diminuíram e é importante destacar que o papel da escola também foi essencial para melhora do quando da Isabela – destaca Mônica.  

CONVÍVIO SOCIAL
Cibele Lima é professora especializada em trabalhar com crianças especiais e destaca a importância do meio pedagógico para inserir a criança no convivo social.

- É fundamental que o meio pedagógico trabalhe para prevenir e oferecer reforço aos pais nessa situação. A equipe escolar deve conhecer as formas e os caminhos mais indicados para conversar e manejar situações críticas porque a criança tem de ser inserida em sociedade – destaca a Cibele.

Segundo a psicóloga Priscila Furtado, o transtorno desafiador de oposição é um distúrbio que ocorre mais na infância, caracterizado por ações inadequadas e excessivamente antissociais. A psicóloga afirma que a participação dos pais em ser um modelo pacífico e positivo é de extrema importância para a criança, evitando agressividade e violência no tratamento.

- A relação familiar com um ambiente respeitador tem grande influência nos resultados do tratamento. Uma criança que cresce com pais presentes e participativos em sua vida, apresentará um quadro de melhora, mais acelerado em comparação com crianças que não possuem um amparo familiar ou vivem em um ambiente fragilizado – finaliza Priscila.

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