Um estudo publicado na revista Science Translational Medicine identificou uma molécula capaz de reduzir a quantidade de placas beta-amiloide do cérebro de pacientes de Alzheimer. Acredita-se que o excesso dessa proteína seja um importante componente da doença neurodegenerativa, caracterizada pela destruição progressiva e irreversível dos neurônios.
A pesquisa, conduzida pelo laboratório Merck, envolveu 32 participantes da fase 1 de um ensaio clínico, quando o objetivo é verificar a toxicidade do agente terapêutico.
COMO FUNCIONA
O composto bloqueia a BACE1, considerada uma enzima-chave na produção da proteína que forma as placas. Ela é chamada de precursora beta-site amiloide e foi descoberta por pesquisadores da Universidade de Johns Hopkins, nos Estados Unidos, em um estudo com ratos.
Animais que não tinham essa enzima também não apresentavam a proteína amiloide no cérebro. Por isso, a BACE1 se tornou um alvo importante de estudos que buscam um tratamento específico para Alzheimer. Atualmente, não existem medicamentos que combatam a doença.