Dentre as recomendações do Ministério da Saúde às casas de parto e maternidades, estão técnicas para alívio da dor, presença de doulas e liberdade de posição na hora do parto
Na semana da mulher, o governo federal anunciou uma série de medidas para humanizar o parto normal, reduzir procedimentos considerados desnecessários e garantir os direitos sexuais reprodutivos das mulheres. Para agilizar os atendimentos de violência contra mulheres, o governo também pretende interligar o Ligue 180, que recebe denúncias de agressões, com os serviços da Polícia Militar.
Dentre as recomendações do Ministério da Saúde às casas de parto e maternidades, estão técnicas para alívio da dor, presença de doulas e liberdade de posição na hora do parto. A manobra de Kristeller, em que o médico empurra a barriga da mãe para auxiliar na saída do bebê, também passará a ser contraindicada. As diretrizes garantem assistência qualificada. Há um protocolo e a mulher vai para sala do parto sabendo exatamente o que vai acontecer.
DIU
O ministério da Saúde também anunciou a ampliação do acesso ao Dispositivo Intra Uterino (DIU) de Cobre, um método contraceptivo que não usa hormônios. Além das unidades básicas de saúde, as maternidades brasileiras também poderão ofertar o DIU em situações como o pós-parto e pós-abortamento. As maternidades terão até 180 dias para organizar a implantação do método, que tem índice de segurança de 99% e duração de até dez anos.