A Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Montes Claros realizou, nesta quinta-feira (11), reunião de alinhamento com os hospitais que compõem a grade de referência hospitalar da macrorregião de Saúde Norte para o atendimento às vítimas de violência sexual.

Divididos entre duas tipologias, atualmente, 13 hospitais fazem parte da grade de referência para o atendimento às vítimas de violência sexual no Norte de Minas, conforme definiu a Deliberação 3.939, da Comissão Intergestores Bipartite do Sistema Único de Saúde (CIB-SUS), publicada no dia 21 de setembro de 2022. O Hospital das Clínicas Dr. Mário Ribeiro da Silveira (HCMR), integrante da tipologia tipo 1, é responsável por realizar atendimento clínico; profilaxia com antirretroviral e testagem rápida para diagnóstico de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST/Aids); realização de procedimentos de anticoncepção de emergência e coleta de vestígios com a cadeia de custódia.

Além do HCMR, também integram essa categoria o Hospital Municipal de Bocaiuva; Hospital Municipal Senhora Santana, de Brasília de Minas; Unidade Mista Municipal Dr. Brício de Castro, sediada em São Francisco; Hospital Municipal São Vicente, de Coração de Jesus; Hospital Municipal de Francisco Sá; Hospital Municipal de Januária; a Fundação Hospitalar de Amparo ao Homem do Campo (Funrural), sediada em Manga; Fundação Hospitalar Dr. Moisés Magalhães Freire, de Pirapora; Hospital Dr. Oswaldo Prediliano Santana, de Salinas; e o Hospital Santo Antônio, de Taiobeiras.

Para a tipologia 2, a CIB-SUS aprovou que o Hospital Universitário Clemente de Faria (HUCF), sediado em Montes Claros, e a Fundação de Assistência Social de Janaúba (Fundajan) além do atendimento às vítimas de violência sexual na tipologia 1, também serão referência na macrorregião de Saúde do Norte na realização de procedimentos de interrupção de gestação, conforme previsto em lei. 
 
REUNIÃO 
A referência técnica em Saúde da Mulher e da criança na Coordenadoria de Redes de Atenção à Saúde da SRS, Ludmila Gonçalves Barbosa, explica que o objetivo do encontro foi discutir o status da implantação do serviço; o trabalho desempenhado pelos membros das equipes multiprofissionais; bem como apresentação do fluxo de encaminhamento de vítimas de violência sexual tanto para a rede de atenção à saúde, como para os serviços de segurança pública e assistência social.

“As instituições devem oferecer atendimento emergencial, integral e multidisciplinar às vítimas de violência sexual, visando o controle e o tratamento dos agravos físicos e psíquicos; encaminhamento para a rede de proteção intersetorial e acompanhamento ambulatorial nos serviços de saúde pactuados nos fluxos municipais, microrregionais e macrorregionais”, pontua Ludmila Barbosa.

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