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Pesquisadores mineiros apostam no RGB - Registro Brasileiro de Gêmeos para encontrar respostas sobre diversas doenças de forma mais barata do que os estudos com genoma. Pioneira na América Latina, a iniciativa surgiu em 2013, na Universidade Federal de Minas Gerais e na Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri a partir de parceria com o Registro Australiano de Gêmeos, um dos mais avançados do mundo com cadastro de 80 mil gêmeos. Atualmente, há mais de 30 registros semelhantes, a maioria em países desenvolvidos como Alemanha, Estados Unidos, Noruega, Dinamarca, Itália e Japão.
Podem se cadastrar gêmeos monozigóticos ou dizigóticos acima de 18 anos interessados em contribuir com a ciência.
RESPOSTAS
De acordo com o pesquisador Vinícius Cunha Oliveira, um dos coordenadores do RBG, pesquisas com gêmeos em todo o mundo estão buscando respostas que estudos tradicionais ainda não encontraram sobre câncer, diabetes, tabagismo, alcoolismo, etc. Segundo ele, para entender o funcionamento de muitas doenças é importante identificar os fatores de risco ambiental e os fatores de risco genético.
- Isso pode ser feito através do mapeamento do genoma. Mas é um processo complicado e de custo elevado. As pesquisas utilizando gêmeos são mais baratas e podem oferecer muitas dessas respostas - explica o pesquisador. (Com Ag.Brasil)