A cada 100 casas pesquisadas, 3 a 4 apresentaram criadouros do Aedes aegypti.
Apesar da redução dos focos, moradores de MOC não devem parar de fazer sua parte (prefeitura de montes claros)
A segunda edição em 2023 do Levantamento Rápido de Índices para o Aedes aegypti (LIRAa), realizado pelo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) da Prefeitura de Montes Claros, entre os dias 22 e 30 de maio, apresentou uma significativa redução com o índice despencando para 3,6%; ou seja, a cada 100 casas pesquisadas pelos agentes do Zoonoses, três a quatro apresentaram criadouros do mosquito Aedes aegypti. O penúltimo levantamento foi realizado em janeiro deste ano, e havia identificado um índice de infestação de 15%.
De acordo com a prefeitura de MOC, o índice, que era de alto risco, agora está enquadrado como sendo de médio risco. Entre os bairros que apresentaram maior índice de infestação estão: Vila Tupã (50%); Edgar Pereira (20%); Alto São João (19,3 %). Já entre os bairros com menores índices estão Delfino Magalhães (4%); Santa Lúcia (4%); e Alcides Rabelo (4,05%).
Durante o levantamento, 98% dos focos foram encontrados no interior das residências. Seguindo as determinações do Ministério da Saúde, o LIRAa foi realizado com a divisão do município em 25 estratos, cada um deles com o mínimo de 8.100 e máximo de 12 mil imóveis.
MINAS GERAIS E BRASIL
Conforme o Painel de Monitoramento de Casos da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), até o momento, Minas registrou: 374.229 casos prováveis de dengue; 198.873 casos confirmados; 126 óbitos em investigação e 110 óbitos confirmados.
A nível nacional, de acordo com dados do Painel de Monitoramento das Arboviroses, do Ministério da Saúde, atualizado no dia 5 de junho; o Brasil conta com 1.375.614 casos prováveis de dengue, 15.404 casos graves e sinais de alarme e 628 óbitos. Ainda de acordo com o painel, os estados que lideram o número de incidências são Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Paraná e Santa Catarina. Quase 40% dos focos do mosquito são encontrados em caixa d’águas e tambores.
PREVENÇÃO
Apesar da redução dos focos do mosquito, a população ainda deve fazer sua parte; como: providenciar limpeza periódica e vedamento dos tambores e tanques; limpar semanalmente os ralos e usar tela de malha fina; destinar o lixo para coleta pública; escoar a água dos pratos de planta e limpar e drenar calhas, lajes e piscinas.
Em caso de sinais de alarme, citados pelo Ministério da Saúde como dor forte na barriga, vômitos frequentes, agitação ou sonolência, sangramento espontâneo, diminuição da urina, extremidades frias e pressão procure a Unidade de Saúde mais próxima; evitando automedicação.