Quem pensa em correr para manter a forma acaba de ganhar mais uma motivação: o esporte pode melhorar a conectividade neural, atividade cerebral que beneficia funções cognitivas como, por exemplo, a memória. Pesquisadores americanos descobriram, por meio de varreduras realizadas com ressonância magnética, que o cérebro de corredores é mais “ativo” do que o de indivíduos sedentários.
Os autores do estudo, publicado na revista internacional Frontiers in Human Neuroscience, acreditam que mais testes são necessários para detalhar a constatação, mas consideram que os resultados vistos apontam a corrida como uma opção preventiva a problemas neurodegenerativos, como o Alzheimer.
CÉREBRO
Os pesquisadores se inspiraram em estudos anteriores, que ligaram exercícios físicos à ativação cerebral. O estudo diz que o esforço físico pode ter um impacto benéfico ao cérebro. Mas a maior parte desses estudos foi feita em adultos mais velhos.
Pela falta de dados em populações mais novas, os cientistas resolveram realizar o experimento em pessoas com idade entre 18 e 25 anos e com características semelhantes, como índice de massa corporal e níveis educacionais.
A equipe comparou os exames de ressonância magnética de um grupo de corredores de cross country masculino - espécie de corrida de atletismo que é feita em um terreno rural, com obstáculos naturais -, com os exames de jovens adultos do mesmo sexo que não tinham se envolvido em qualquer tipo de atividade atlética durante pelo menos um ano.