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Domingo,24 de Novembro

Em 2016, já são 251.051 os casos de chikungunya no país

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Jornal O Norte
01/12/2016 às 07:00.
Atualizado em 15/11/2021 às 15:41

Janaina Gonçalves
Repórter

A situação é preocupante em todo país e exige muita atenção de todos. O alerta é do ministério da Saúde depois do levantamento de dados, concluído na semana passada.  Segundo o órgão, houve um aumento de 850% nos casos de febre chikungunya em 2016, ultrapassando os casos de Zika. Só neste ano, foram registradas, até o momento, 138 mortes. Em 2015 ocorreram seis. No levantamento foi apontado ainda o número de 251.051 casos de Chikungunya neste ano, contra 26.435 em 2015.

A febre Chikungunya é uma doença transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus. No Brasil, a circulação do vírus foi identificada pela primeira vez em 2014.

Os registros de casos de Zika chegaram a 208.867 notificações em 2016. A boa notícia é que o órgão trabalha com a expectativa de que os casos de zika e dengue permaneçam estáveis em 2017.

SITUAÇÃO EM MONTES CLAROS
O CCZ - Centro de Controle de Zoonoses comentou o balanço do ministério da Saúde sobre os dados do Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRAa), uma pesquisa que serve para medir a estimativa da infestação do mosquito transmissor da dengue.

De acordo com Edvaldo Freitas, coordenador do CCZ, Montes Claros apresentou o índice de 1,9% de infestação, o que significa médio risco.

Ele explica que até 0,9% é um nível considerado baixo. De 1% a 3,9%, médio e, acima de 4%, alto.

- Entre os locais avaliados estão 15 bairros da cidade em que o índice de focos ultrapassou 4%. O bairro Edgar Pereira apresentou o maior índice de alto risco 13,6% - informa o servidor público.

ALERTA
Diante da ameaça constante do Aedes aegypti, o CCZ conclui o ano de 2016 em situação de alerta e reforça o apelo à população montes-clarense para a responsabilidade de promover ações de combate ao mosquito, evitando negligências, sobretudo em regiões onde se verificou infestação crítica.

- O problema é que nesses locais, muitas pessoas ficaram indiferentes ao perigo e nem providenciaram a eliminação dos focos.

O Governo do Estado e o Ministério Público de Minas Gerais também estão em alerta com a possibilidade de uma tríplice epidemia de doenças causadas por um único mosquito, que são a dengue, febre chikungunya e Zika.

- Por isso mesmo a mobilização da população é o principal objetivo da campanha “10 Minutos Contra a Dengue”. Mas todos precisam ser conscientes. A prevenção é a melhor forma de combater o transmissor das doenças e deve ser feita em conjunto, por todos, para que estes índices sejam diminuídos - acrescenta Edvaldo Freitas. (Leia mais na página 10).

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