Cuidados simples ajudam a prevenir da desidratação às brotoejas

Luiz Augusto Barros
@luizaugbarros
25/01/2022 às 09:40.
Atualizado em 26/01/2022 às 00:13
 (Fernando FrazÃo/Agencia Brasil)

(Fernando FrazÃo/Agencia Brasil)

Desidratação, micose, brotoeja e intoxicação alimentar. Com a chegada do verão, essas doenças se tornam cada vez mais comuns por conta dos dias quentes e da umidade, condições climáticas típicas desse período. Especialistas alertam para os cuidados a serem tomados nessa época do ano, redobrando as atenções para as crianças e os idosos.

O primeiro sinal da desidratação é a sede, que, em casos graves, pode levar o paciente ao coma. Medidas simples, como a ingestão frequente de água, consumo de frutas, sucos e dieta equilibrada ajudam na prevenção.

Outra recomendação é o cuidado com a prática de atividades físicas ao ar livre em horários em que o sol e o calor não estejam tão fortes.

Segundo a coronel Tarcimara Moreira, diretora do Departamento de Saúde da Associação dos Oficiais da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais (AOPMBM), é preciso ficar de olho na hidratação em todas as idades, especialmente a dos mais velhos.

“Com o envelhecimento, eles começam a perder a sede, não lembram de tomar água. E também têm um volume de água menor no corpo, transpiram menos e usam medicação. Com isso, perdem muito líquido. Tudo isso leva a uma desidratação”, afirmou a médica.

Ela lembra, ainda, que casos extremos da falta de água no corpo podem levar a quadros de hipertermia, e em certos casos, à confusão mental. “Eles ficam irritados, com tonturas, dor de cabeça, urina amarelada, lábios secos”, acrescentou.
 
BROTOEJAS
Além disso, no calor, é comum o aumento da transpiração. Por isso, é preciso ficar atento, pois o suor pode ficar retido pela obstrução das glândulas que o eliminam, fazendo o corpo expeli-lo mais do que o normal, formando a brotoeja. A enfermidade é caracterizada por bolinhas na pele, coceira, sensação de ardor, inchaço e manchas vermelhas.

Há também os casos de intoxicação, já que os alimentos ficam mais perecíveis devido às altas temperaturas sem a refrigeração adequada. Mal-estar, náuseas, vômitos, diarreia e febre são os sintomas mais comuns. A melhor dica para se prevenir é tomar cuidado com alimentos expostos, observando a higiene do local em que são comercializados.

Até quem está dentro de casa, isolado por conta do aumento de casos de Covid-19, deve se atentar, mantendo a boa hidratação e uma dieta leve e equilibrada. 
 
RISCO NAS PISCINAS
Infecção caracterizada pela proliferação de fungos, a micose é favorecida pelos ambientes quentes e úmidos. Os sintomas incluem coceira, ressecamento e vermelhidão.

Para evitar, é preciso lavar e enxugar bem as dobras do corpo após o banho, como a virilha, entre os dedos dos pés e axilas. Também é importante evitar andar descalço em clubes, praias, piscinas e vestiários.

A conjuntivite química também pode ser transmitida por causa do contato com infectados ou materiais contaminados – e na piscina a bactéria pode se proliferar. Os sintomas incluem olhos vermelhos, secreção amarelada ou aquosa, fotofobia e inchaço nas pálpebras. Lavar o rosto com frequência e não compartilhar objetos contribuem para evitar a doença.

 CRIANÇAS
Para essa turminha, que adora uma piscina e correr bastante, a médica Gabriela Araújo Costa, da Sociedade Mineira de Pediatria, recomenda que os pais ofereçam água e outros líquidos, aumentando a quantidade consumida nesse período. “Algumas se desidratam mais facilmente e podem apresentar cansaço e dor de cabeça”, explicou.

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