Acadêmicos de Psicologia Funorte organizam Aula Sensorial

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Jornal O Norte
Publicado em 23/09/2016 às 07:00.Atualizado em 15/11/2021 às 16:13.

Por Mariana Correia


O curso de Psicologia da Funorte realizou no Campus JK, aula baseada nos sentidos sensoriais. A iniciativa partiu do Núcleo Docente Estruturante - NDE e consistiu em aplicar o que é visto em aula sobre senso e percepções. Foi a primeira aula prática realizada, desafiando o tato, olfato, paladar, audição e visão, que possuem sentidos sensoriais, que recebem as informações do ambiente e, quando a pessoa tem alguma doença, eles são atingidos.



O objetivo da aula, de acordo com a professora Nágila Viviane, foi gerar uma sensibilidade nos alunos trazendo para eles a vivência de uma pessoa com deficiência que, futuramente, serão clientes dos formandos.



- Nosso intuito foi fazer com que os alunos percebam as dificuldades que uma pessoa deficiente, idosa ou grávida pode ter no cotidiano, gerando, assim, uma sensibilidade e um atendimento mais humanizado - esclarece.



EMPATIA
A professora Cláudia Guimarães trabalha com os acadêmicos no estágio hospitalar. Ela afirma que eles precisam ter empatia com o paciente.


- Com esta programação, nosso desejo é proporcionar o desenvolvimento da empatia. Eles vão trabalhar com pessoas e é importante que eles se coloquem no lugar dos pacientes e realizem um atendimento mais humano - afirma.



A acadêmica do 4º período, Iza Angélica Oliveira, simulou como seria o corpo de um idoso com idade mais avançada e com cataratas.



- Por ser mais velho e ter a imunidade baixa, torna-se mais difícil. A sensação é que em qualquer acontecimento pode piorar o estado de saúde, a sensibilidade dos ossos e o esforço para locomoção causam fadiga e dores na coluna. Foi o que eu pude sentir. A experiência foi extremamente importante - enfatiza a estudante.



EFEITOS DE CONFUSÃO
A aula contou ainda com efeitos de confusão de paladar (com sucos em que as cores não condizem com os sabores), cadeira de rodas, muletas, cheiros comuns de hospitais, simulação dos deficientes físicos e visuais e uma caixa sensorial, que tinha diversos objetos para serem identificados com o tato. Todos estes elementos serviram para mostrar a realidade de alguns pacientes que os acadêmicos atenderão.



- Eles vão entender a situação de quem precisa ter um cuidado maior e entender na prática a condição do outro - finaliza o professor Maircon Raslley Araújo.


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