Vereadores não se entendem quanto a existência de recursos para a saúde

Jornal O Norte
Publicado em 24/02/2010 às 08:39.Atualizado em 15/11/2021 às 06:21.

Samuel Nunes


Repórter



Os vereadores Alfredo Ramos (PT) e Ildeu Maia (PP) se debateram na reunião ordinária da câmara municipal de ontem, 23, numa discussão sobre a saúde no município. No denominado pinga-fogo, no qual cada vereador tem seis minutos para se pronunciar, o vereador Alfredo Ramos disse que não faltam recursos para a saúde e sim gestão.



O vereador disse que os problemas considerados graves, como a greve dos anestesistas que se arrasta desde o mês de novembro e a falta de medicamentos até para a realização de curativos em postos de saúde, precisam ser resolvidos o quanto antes.



Já Ildeu Maia (PP), porta-voz do prefeito Tadeu Leite na câmara municipal, discorda do colega Alfredo e afirma que recurso sobrando pode ter, mas, em outro município, não em Montes Claros. Afirma ainda que os problemas relacionados à saúde não acontecem somente na cidade, mas em todo o país, em grandes centros como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Brasília.



Em contrapartida, o vereador Alfredo Ramos pediu direito de resposta, de acordo com o regimento interno da câmara municipal no seu artigo 36, no que foi atendido pelo presidente da câmara, vereador Athos Mameluque (PMDB). Durante os três minutos cedidos, Ramos reiterou uma vez mais que há recursos para a saúde, sendo que o problema pode, sim, estar na gestão.



Ildeu Maia também solicitou o mesmo direito. O presidente da câmara atendeu a solicitação, reafirmando o sistema democrático da câmara municipal de Montes Claros. Maia voltou a afirmar o que havia dito antes, da insuficiência de recursos.

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