A preocupação com a proliferação do Aedes aegypti foi o tema central durante a reunião ordinária da Câmara Municipal, nesta terça-feira (2). Em Montes Claros, o município declarou situação de emergência em decreto publicado na segunda-feira (1), em virtude do registro de 386 casos de dengue somente em janeiro, no intuito de evitar uma epidemia.

Ainda nesta segunda, a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou o Zika Virus, que também é transmitido pelo Aedes aegypti, uma emergência de saúde pública de importância internacional. Na Câmara, o assunto repercutiu.  O vereador Cláudio Prates (PTB) destacou a importância de ações para evitar que a doença se alastre.

- A OMS prevê uma possível pandemia, com o zika vírus se espalhando por todo o planeta e, consequentemente, a microcefalia. É preciso que ações conjuntas do poder público sejam adotadas agora para evitar que isso aconteça. Município, Estado e União devem trabalhar juntos – disse.

O vereador Edmilson Magalhães (PP) chamou à responsabilidade a população e cobrou uma ação mútua dos moradores.

- Agora a coisa ficou séria, porque cada um se torna responsável pela proliferação do mosquito. É importante lembrar que pelo menos 80% dos focos do Aedes aeqypti estão nas residências, o que torna indispensável a participação de cada pessoa – afirmou Edmilson.

O vereador Valcir da Ademoc (PTB) destacou o empenho do município para evitar que as doenças se alastrem.

- O município mais uma vez saiu na frente com a publicação deste decreto de emergência. Assim, podemos pleitear ajuda do governo do Estado antes que a situação piore. O decreto municipal veio junto com a declaração da OMS, o que mostra uma administração proativa e que serve de exemplo para todo o país – disse.