Samuel Nunes
Repórter
samuelnunes@onorte.net
Na reunião da câmara na manhã de ontem, terça-feira, um dos projetos de lei votados em primeira é do vereador Júnior de samambaia que dispõe sobre a instalação de urnas coletoras de sugestões e reclamações nos ônibus de transporte coletivo de Montes Claros Ouvido pelo O Norte o autor do projeto de lei diz que os usuários do transporte coletivo na cidade terão a oportunidade de opinarem sobre a qualidade do transporte oferecido atualmente.
Outro ponto colocado por ele é que a própria Transmontes periodicamente vai abrir a urna e analisar cada sugestão do usuário dos coletivos urbanos de Montes Claros.
- É mais viável para aquelas pessoas que usam e sentem na pele as questões que envolvem o transporte coletivo urbano de Montes Claros analisarem e darem sugestões, diz Júnior. Outros projetos de lei também foram votados em primeira na reunião de ontem dos vereadores, como por exemplo, um do executivo que autoriza a municipalização da entidade conveniada de educação infantil( CEMEI Amiguinhos da Adelour).
No entanto, o vereador Ruy Muniz diz que a educação é tudo e toda criança deveria ter um ensino infantil gratuito pois o mesmo é fundamental para o desenvolvimento das crianças. Ele entende que o ensino infantil da cidade deveria ser municipalizado.
- Não adianta municipalizar uma escola e deixar outras sofrendo, o secretário de educação Gilmar Ribeiro deveria fazer um projeto de educação infantil global para a cidade, me coloco a disposição do secretário para ajuda-lo neste sentido, diz Ruy Muniz que em certo momento da sua fala da tribuna da câmara denominou a administração atual de opaca tendo em vista que a mesma não é transparente, nem tão pouco democrática e por conseguinte não escuta as pessoas para ouvirem das mesmas as suas necessidades.
Já a sua colega vereadora Fátima Pereira afirma que os servidores que foram até a prefeitura e a câmara municipal na última quarta-feira estão de parabéns pelo ato. Ouvida pelo O Norte a vereadora Fátima Pereira aproveitou a oportunidade para esclarecer e ao mesmo tempo lamentar a derrota do seu projeto de lei que autoriza o poder executivo municipal a alterar dispositivos da lei 3.176, de 23 de dezembro de 2003.
Ela lamenta de maneira profunda o fato de alguns vereadores tentarem falar inverdades para as pessoas algo que ela diz não ser correto, porque nenhum agente político tem direito de mentir para a população.
- O meu projeto visava corrigir uma injustiça que foi cometida aos professores, quanto Mário Ribeiro era prefeito de Montes Claros ele abriu concurso e as pessoas que tinham pedagogia foram enquadradas como professor P3 e como tal elas exerciam o papel de professores, mas, na administração passada, do prefeito Jairo Ataide quando o mesmo fez a reforma administrativa ele classificou estas professoras como supervisoras.
Só que muitas delas já tinham um cargo de supervisão no estado, então por este enquadramento eles não tiveram nenhum direito de escolher, de professores transformaram em supervisores. Então estas pessoa ficariam com acumulo ilícito no estado. meu projeto portanto visava que o prefeito desse o direito a estas pessoas de optarem.
Fátima Pereira conta ainda que o seu projeto tinha sido aprovado quanto a legalidade pois não havia o que questionar depois o mesmo foi aprovado quanto ao mérito diz Fátima Pereira. No entanto alguns vereadores segundo ela , votaram por abstenção e com isso o projeto foi aprovado e depois o terceiro andar não gostando da aprovação do mesmo a orientação era para que o seu projeto fosse derrubado.
- Já que era problema de redação porque que eles não fizeram emenda de redação? Isso nunca aconteceu no parlamento, isso diminui e enfraquece o parlamento, mas muito mais do que isso é que várias professores vão ser prejudicadas. Eu lamento profundamente porque foi um governo que se elegeu em nome da democracia da transparência e de uma serie de pressupostos que a gente não está vendo acontecer, afirma Fátima Pereira.