O vereador e advogado Alfredo Ramos Neto (PT) entrou com pedido no ministério público para que o seu nome seja retirado do inquérito civil instaurado. Ele alega que, no caso especifico da aplicação feita pela empresa Atrium CCTVM Ltda, de R$ 5,4 milhões, já não estava na presidência do Prevmoc, pois tinha se afastado para ser candidato na eleição daquele ano.
Ramos lembra que foi presidente de novembro de 2006 a abril de 2008 e não pode ser responsabilizado pelo que ocorreu. O seu substituto foi Milton Soares de Souza, que antes respondia pela direção administrativa e financeira. Milton, pelo celular, afirmou que estava muito ocupado e não poderia falar sobre a investigação realizada pelo ministério público.
Sobre auditoria realizada no Prevmoc, Alfredo Ramos Neto contesta vários pontos citados. Ele explica que o instituto brasileiro de gestão pública, contratado pelos R$ 484 mil, tinha como função fazer o cálculo e ainda a compensação previdenciária, ou seja, buscar no INSS os recursos pagos pelo Prevmoc de pessoas que depois de trabalhar para a iniciativa privada migraram para o serviço público municipal e passaram a receber pelo Prevmoc.
Sobre a denúncia de que ele repassou recursos da venda da folha de pagamento à Caixa Econômica Federal diretamente para os fornecedores, Alfredo Ramos explica que seguiu orientação jurídica, pois não tinha feito o orçamento para esta finalidade. Nas denúncias sobre aluguéis do shopping popular, ele lembra que ali tinha uma gerência própria, sem qualquer controle da direção do Prevmoc.
Os vários pontos indicados na auditoria, segundo o ex-presidente, são questionáveis, pois, são uma interpretação. Mas ele garante que todas estão legalizadas. Nos casos mais graves, Alfredo Ramos lembra que as datas foram depois do seu afastamento e, por isto, além de desconhecer, sequer pode abordá-los. (Fonte: Hoje em Dia)