Samuel Nunes
Repórter
O prefeito Tadeu Leite anunciou no mês de dezembro que há o interesse por parte do município de terceirizar a coleta de lixo. Ele argumenta que o objetivo da privatização é a economia de recursos. Segundo estudos encomendados pela prefeitura, o município gasta cerca de R$ 1,8 milhão por mês com a varrição e coleta de lixo. Com a privatização, o custo de manutenção da limpeza pública pode cair para R$ 1,5 milhão.
(ARQUIVO/XU MEDEIROS)
Hoje, na prática, grande parte do serviço de limpeza não é feito pela prefeitura e sim pela Esurb - Empresa municipal de serviços, obras e urbanização, ligada à administração municipal. Tadeu Leite alega que não pretende esvaziar a Esurb, negando também a intenção de demitir funcionários da empresa do município.
No entanto, o vereador Claudim da prefeitura (PPS) diz estar preocupado com algo que não pode passar despercebido que é a situação dos garis efetivos que trabalham na coleta de lixo. Ele quer saber em qual setor da administração eles desempenharão suas funções como servidores públicos municipais. O vereador afirma ainda que os servidores querem e têm o direito de participar das discussões que envolvem a terceirização da limpeza pública.
- Encaminhei ao prefeito Tadeu Leite ofício por meio de requerimento enviado à mesa diretora da câmara municipal para que ele encaminhe planilha feita pela administração sobre a privatização da coleta de lixo no município. É relevante também que o chefe do executivo municipal possa esclarecer com precisão o que pode acontecer com os garis efetivos que trabalham para o município na coleta de lixo. Acredito que estas são questões importantes para todos os garis - afirma.
Claudim da prefeitura diz que suas indagações são necessárias e que todo o processo de privatização deve ser divulgado para a sociedade, para informar como se deu e como se dará a privatização da coleta de lixo no município.