Secretário adjunto diz que saúde vai melhorar

Jornal O Norte
Publicado em 27/02/2010 às 13:16.Atualizado em 15/11/2021 às 06:22.

O secretário adjunto de Saúde, Valdeir Barreto, também presente à audiência pública, disse que Montes Claros tem hoje quase 400 mil habitantes, com uma população flutuante de mais de 1 milhão de pessoas. Ainda que em 2009 foram realizados 5 mil procedimentos, 43 mil internações e mais de 500 mil consultas e atendimentos primários.



O secretário adjunto teve que responder alguns questionamentos feitos pelos vereadores. Claudim da prefeitura (PPS), por exemplo, perguntou se o que falta é corpo técnico preparado para buscar recursos, uma vez que, com a mudança de governo no município, houve o desmontamento de toda uma infraestrutura. Ele citou ainda a questão do centro de órteses e próteses, que está deixando de receber cerca de R$ 90 mil, que poderiam ser investidos em aparelhos para as pessoas portadoras de condutas típicas. Valdeir Barreto reconheceu que houve, sim, este desmontamento e citou a questão do déficit deixado pela administração anterior, que, segundo ele, dificultou os trabalhos na secretaria de Saúde. Sobre o centro de órteses e próteses, o secretário adjunto disse que, para o município adquirir os produtos, o fornecedor tem que estar com toda a documentação regulamentada, mas, que medidas estão sendo adotadas no sentido de resolver este problema.



O vereador Alfredo Ramos (PT) reiterou o que disse da tribuna da câmara na reunião da última terça-feira, quando afirmou que recurso para a saúde tem, mas há falta de prioridade na gestão dos recursos.



- Há um consenso nesta audiência pública. Todos concordam que a saúde no município vai mal - disse.



O vereador Antônio Silveira (PTN) disse que a solução para os problemas na saúde é uma questão de prioridade e é preciso gastar um pouco mais com o setor.



- Vamos priorizar a saúde. Assim como foi feito no esporte por meio da equipe de vôlei Funadem, investimentos têm que ser primeiramente para a saúde - afirmou.



O diretor do hospital Alpheu de Quadros, Rodrigo Passos Ribeiro da Fonseca, falou da greve dos anestesistas, que já dura quatro meses, e afirmou que é preciso corrigir a tabela do SUS- Sistema único de saúde, do governo federal.



De acordo com Rodrigo, no caso específico do hospital, cerca de 250 pessoas são atendidas diariamente no pronto socorro, o que comprova, segundo ele, a importância da instituição hospitalar, pois estas pessoas deixam de ir aos outros hospitais, como Aroldo Tourinho, Santa Casa e Universitário.    



Já no final da audiência pública, o presidente da câmara municipal, vereador Athos Mameluque (PMDB), afirmou que, quanto à greve dos anestesistas, brilha uma luz no horizonte, pois o secretário adjunto de Saúde estará em Belo Horizonte na próxima segunda-feira, onde buscará recurso financeiro adicional para os anestesistas.

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