Samuel Nunes
Repórter
Foi adiada para a próxima semana a reunião que aconteceria na manhã de sexta-feira, 30, na sede da ATCMC - Associação das empresas de transporte coletivo de Montes Claros, entre representantes das empresas Alprino e Transmoc e sindicato dos trabalhadores em transporte rodoviário para tratar de assuntos como o aumento da passagem do coletivo urbano e a questão salarial da categoria.
SAMUEL NUNES
Antônio Roberto Guedes, Peu: Se não houver acordo com a classe patronal, dentro de 15 a 20 dias poderá ser decretada greve geral da categoria.
O sindicalista disse que, caso não se chegue a um acordo com a classe patronal em relação à melhoria salarial de motoristas e cobradores, dentro de 15 a 20 dias, seguindo o trâmite legal, poderá ser decretada greve geral da categoria.
Segundo Antônio, o sindicato tem trabalhado em prol da categoria e busca um aumento salarial de 18,66%. Sobre a reunião que estava marcada para sexta-feira, o sindicalista explica que aconteceu nesta semana um encontro do prefeito Tadeu Leite com representantes das duas empresas Alprino e Transmoc, porém, não se chegou a nenhuma novidade que interesse à categoria.
- Greve é consequência. Lembrando que o sindicato deseja resolver à mesa de negociação tudo que interessa à categoria e tudo dever ser feito dentro de uma realidade no que tange à conjuntura econômica do país. O sindicato não irá se omitir, pois o salário da categoria é de fome, e quem pede melhoria são os trabalhadores, que não podem continuar reféns de um aumento de passagem - diz.
Antônio afirmou ainda estranhar o fato de o prefeito não receber o sindicato para uma conversa, como geralmente ele fazia, à época de sua primeira gestão, nos dias que antecediam aumento de passagem.
- O prefeito recebia não somente o sindicato, mas, a comunidade. O sindicato não sabe o porquê de o prefeito não ter interesse em se sentar à mesa com a categoria e discutir de forma democrática o que de fato interessa aos trabalhadores - conclui o sindicalista.