Samuel Nunes
Repórter
De acordo com o vereador Antônio Silveira (PTN), quando se calcula que Montes Claros gastou mais do que o mínimo necessário na saúde, ou seja, 24%, é algo para se analisar de forma mais racional. De acordo com ele, se a arrecadação é menor, é óbvio que o orçamento do município será inferior e o valor destinado à saúde será de fato maior em termos percentuais. Ele explica que a saúde exige gastos fixos e o município não gasta valores absolutos com o setor.
- O município gasta com a saúde de forma percentual e remaneja valores orçamentários - diz.
Para o vereador, o poder executivo municipal deve fazer deste ano, de fato, o ano da saúde, uma vez que 2009 foi o ano do esporte. No momento em que a saúde no município é alvo de revolta de toda a população, ele não tira a responsabilidade também dos deputados estaduais e federais da região e diz que toda a classe política deve se unir para buscar recursos no tesouro nacional, independentemente de quem gasta mais com a saúde.
- O que não pode mais é pessoas nos corredores em busca de atendimento e não conseguir. A câmara municipal tem, na medida do possível, procurado contribuir de alguma forma para resolver os problemas envolvendo a saúde como, por exemplo, com a realização de audiências públicas. Entretanto, é preciso ir ao governo do estado e ao governo federal em busca de recursos para serem aplicados na saúde pública do município - conclui.