Nesta semana a Polícia Federal prendeu uma pessoa em Brasília e outra no Rio Grande do Sul em uma operação contra organização criminosa que prometia fraudar urnas eletrônicas nas eleições municipais deste ano. Após a ação, a PF informou ter constatado que era um caso de estelionato porque não há indícios de que eles poderiam conseguir interferir nos equipamentos, apesar de a urna eletrônica passar por inspeção antes de ser lacrada a fim de coibir exatamente este tipo de fraude.
SOFTWARE
Segundo a PF, os suspeitos afirmavam que tinham contrato com uma empresa que atualiza o software das urnas eletrônicas e cobravam R$ 5 milhões para supostamente fraudar a eleição para prefeito e R$ 600 mil para a de vereador.
Os presos, de acordo com a lei, vão ser indiciados pelos crimes de estelionato e organização criminosa. Eles serão julgados pela Justiça Federal e podem pegar de 4 a 13 anos de prisão.