Samuel Nunes


Repórter

O provedor licenciado do hospital Aroldo Tourinho e presidente da câmara municipal, Athos Mameluque (PMDB), cobra do poder executivo municipal a renovação do contrato com os hospitais Aroldo Tourinho e Santa Casa que permite o atendimento de urgência e emergência. De acordo com o vereador, o recurso de R$ 180 mil não foi mais repassado às instituições hospitalares desde dezembro de 2009. e, portanto, o contrato deve autorizar também o pagamento retroativo.

- A situação financeira dos hospitais não é das melhores, temos uma greve dos anestesistas que entra no sétimo mês, sendo que mais de 4 mil cirurgias estão totalmente engavetadas. Para se ter ideia, o hospital Aroldo Tourinho teve que recentemente recorrer a financiamento bancário da ordem de R$ 1 milhão para pagamento dos salários dos médicos e outros profissionais - diz.

Mameluque sugere ao prefeito Tadeu que decrete estado de emergência para que recursos possam ser direcionados ao município. Ele afirma que será encaminhado ao poder executivo municipal e aos governos estadual e federal documento assinado pelos vereadores solicitando solução para o problema.

- Os hospitais têm dinheiro a receber do município e a esperança é de que este pagamento seja realizado - diz.   

O porta-voz do prefeito, Ildeu Maia (PP), criticou os deputados federais, que não se movimentam para buscar recursos para a saúde no município e, em contrapartida, elogiou a postura da bancada do Norte.

- Já que os deputados federais, a quem eu respeito, não convocam, por exemplo, uma reunião em Brasília com as autoridades da saúde, a câmara municipal irá tomar esta providência. Vou entrar com requerimento nos próximos dias com o objetivo de que se agende uma reunião com o ministro da Saúde, Temporão, ou mesmo com o vice-presidente José Alencar, que tem raízes nesta cidade - diz.