PF investiga lavagem de dinheiro e irregularidades na campanha de Fernando Pimentel

O diretor-presidente da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), Mauro Borges, esteve na Superintendência da Polícia Federal em Belo Horizonte para prestar depoimento, nesta quinta-feira (1º), dentro da 3ª fase da Operação Acrônimo

Jornal O Norte
Publicado em 02/10/2015 às 08:03.Atualizado em 15/11/2021 às 16:17.







Foto: Divulgação

O governador de Minas Gerais já havia negado irregularidades, após buscas feitas nas primeiras fases da operação
 

O diretor-presidente da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), Mauro Borges, esteve na Superintendência da Polícia Federal em Belo Horizonte para prestar depoimento, nesta quinta-feira (1º), dentro da 3ª fase da Operação Acrônimo. Segundo o advogado Marcelo Leonardo, o executivo compareceu à PF porque foi intimado, na condição de investigado. Segundo o advogado, ele prestou esclarecimento e já foi liberado. O conteúdo das declarações não foi revelado pela defesa.

A PF investiga suposto esquema de lavagem de dinheiro e irregularidades na campanha do governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel. Segundo a PF, agentes iniciaram a manhã cumprindo 40 mandados de busca e apreensão em Minas Gerais, em São Paulo e no Distrito Federal. Há suspeita de que os recursos desviados de contratos com o governo federal foram para a campanha eleitoral.

A Policia Federal cumpriu mandado de busca e apreensão na casa de Borges, onde foram apreendidos mídias eletrônicas como notebooks, tablets, pen-drive e telefones celulares, segundo o advogado Marcelo Leonardo. O presidente da Cemig foi ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior entre fevereiro e dezembro de 2014, após Fernando Pimentel deixar a pasta para concorrer na eleição para governador de Minas Gerais.

Agentes da PF estiveram também fazendo buscas na sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), no Rio de Janeiro. A entidade não vai se pronunciar sobre o assunto. Em São Paulo, policiais estiveram na sede do Grupo Pão de Açúcar (GPA), onde recolheram documentos. O Grupo Casino, que controla o GPA, disse que as informações requeridas pela Polícia Federal já haviam sido entregues voluntariamente às autoridades responsáveis pelas investigações. O Grupo Casino afirmou que jamais contratou Carolina de Oliveira, mulher do governador de Minas Gerais, ou qualquer de suas empresas. A primeira-dama é suspeita de participar do esquema de lavagem de dinheiro. A defesa do governador de Minas Gerais disse não conhecer a linha de investigação da Polícia Federal nesta terceira fase.

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