Da esquerda para a direita: Ariadna Drummond, presidente do Sindicato dos Médicos de MOC; Fabiano José Alves, da Adunimontes; Ariane Galdino, da Câmara da Mulher Empreendedora.
Acabou! Depois de 28 dias de campanha acirrada no 2º turno o Brasil conheceu, às 19h56 do domingo (30), quem irá governar o país pelos próximos quatro anos. Cria-se expectativas de como será o novo governo do eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Em Montes Claros não é diferente. Sendo assim, O NORTE, entrevistou eleitores com visões bastante diferentes entre si a respeito do sobre o que aguardam do novo governo.
Para o suplente da Associação dos Docentes da Unimontes (Adunimontes), Fabiano José Alves de Souza, com o governo de Lula, irá retornar à dignidade.
“Acredito que irá retornar a cidadania brasileira, a vontade de recuperar este país, porque estamos sem este estímulo, estamos sem esta força, espero que isto tudo se renove com este novo governo que se instala no país”, acredita.
A estudante, Alice Pimenta, de 19 anos, diz que a expectativa que ela tem sobre o novo governante, é que ele dê mais apoio ao povo.
“Vi muita negligência pelo governo atual. Esperoque novas diretrizes comecem a ser implantadas de forma, que o povo possa ter, por exemplo, comida na mesa, moradia, educação, transporte e trabalho digno. Espero que haja esta preocupação com o povo para a gente poder voltar a ser uma nação, se é que algum dia já fomos uma nação assim”, avalia.
Para a economista, Vânia Vilas Bôas, de frente as propostas que foram colocadas pelo candidato eleito, se têm a expectativa de que aja um incremento nas políticas sociais.
“E havendo isto, a gente vai vivenciar uma melhoria no poder aquisitivo dessa população, uma maior geração de renda e consequentemente um melhor dinamismo na economia”, destaca a economista.
Como presidente da Câmara da Mulher Empreendedora de Montes Claros, Ariane Galdino, espera que as propostas sociais, econômicas e políticas por parte do novo governo possam colaborar para o crescimento do país de maneira equilibrada.
“Faço votos para que a promessa realizada pelo candidato eleito de criar um Ministério para Mulheres possa ser priorizada em prol de políticas que constituam programas para promoverem não só respeito mútuo, como equidade salarial e de oportunidades entre os gêneros e a ampliação do enfrentamento à violência contra a mulher”, deseja.
Já a coordenadora-adjunta da Aliança Nacional LGBT+ em Minas Gerais, Letícia Imperatriz, acredita que hoje, através da possibilidade e dessa sensibilidade que a comunidade consegue sentir da presença do Lula, ser possível pensar em um projeto de Brasil que seja mais inclusivo.
“Mesmo diante do cenário que ainda temos hoje, mesmo diante das pessoas que foram eleitas que não são sensíveis à causa LGBT, a gente entende que hoje a gente não está mais no escuro e sim na proximidade de uma luz que possa cada vez mais dar possibilidade para a nossa comunidade”, espera.
Com uma classe médica dividida, a Presidente do Sindicato dos Médicos de Montes Claros e Norte de Minas, Ariadna Drummond, diz que o que a classe espera é que o novo governo possa fazer algo bom para os pacientes.
“Entre um partido ou outro a gente vota com a intenção de que tudo possa melhorar. Neste momento acredito que todos os médicos estão torcendo para que o novo presidente tenha realmente um olhar atencioso para o SUS (Sistema Único de Saúde), coisa que ele não teve na gestão anterior. Era difícil demais marcar cirurgias, agendamentos, o SUS estava bem sucateado, na gestão do PT (Partido dos Trabalhadores), mas esperamos que agora tenha um novo aprendizado e que realmente ele mantenha o que está sendo feito agora, como encaminhar pacientes, fazer cirurgias de pacientes, conseguir especialistas. Então esperamos que isso seja mantido”, essa é a expectativa da presidente do Sindicato dos Médicos, sobre o novo governo eleito do Brasil.