A cidade de Montes Claros novamente é vítima de uma perseguição política que pode trazer sérios transtornos para a população. Agora mesmo, com a criação deste fato novo, quando o governo tenta cassar a Gestão Pública da prefeitura, é público e notório que por trás deste ato existem interesses contrários e também uma intenção de desgastar o prefeito Ruy Muniz, que quer queiram ou não, vem realizando uma administração surpreendente.
O hoje líder do governo Pimentel, Durval Ângelo, quando era oposição ao então governador Eduardo Azeredo escreveu um livro denominado o Voo do Tucano, que em sua página de nº 23 confirmava que o então prefeito de Montes Claros, Luiz Tadeu Leite, sofreu todo o tipo de perseguição, pois se negava a apoiar o Palácio da Liberdade em sua eleição: convênios foram barrados e recursos mais ainda, prejudicando o desenvolvimento local. Também pode lembrar do falecido governador e ex-presidente da República Itamar Franco, que foi de uma descortesia tamanha com o prefeito Jairo Atayde, que acabou também tendo que governar quase que com os recursos próprios.
Agora o quadro se repete, pois mesmo tendo ao seu lado a Operação Desiderato, que prendeu e indiciou médicos e dirigentes da Santa Casa, Dílson Godinho e outros, o prefeito Ruy Muniz começa a pagar caro pelo seu desempenho à frente da Saúde, onde fiscaliza, audita e cobra o cumprimento de metas por dos hospitais. Deve-se registrar que a própria prefeitura já aumentou os recursos do setor ano e ano. Se não vejamos: Em 2012 o saldo da saúde era de R$ 180.000.000. Em 2013 foi de R$ 250.000.000, e em 2014 de R$ 300.00.00, com previsão para este ano de R$ 350.000.000. Tudo isso fruto de um grande desempenho e o rigoroso monitoramento, acompanhamento e fiscalização de todos os procedimentos, numa exigente aplicação dos recursos. Mas, por incrível que pareça, nada disto tem adiantado e o que se vê é uma frente política visando única e exclusivamente acabar com os serviços e assim obter ganhos políticos para as eleições do ano que vem.
O que mais assusta neste episódio todo é que o governo assume uma decisão de cassar a gestão da cidade tendo como base uma instituição de iniciativa privada, o tal de Cosemgs, Conselho que reúne Secretários Municipais, como se tivesse poder para isto, passando por cima da Constituição Federal em seus artigos 35 e 36. Argumentar que não está ocorrendo repasses não procede, já que a secretaria municipal de Saúde liberou os extratos bancários, comprovando que tudo está em dia.
Fica também posicionamento tomado por parte de segmentos da Justiça que vêm tratando a cidade de uma forma radical e isso prejudica demais a população. Vem chumbo grosso por aí...
