Eduardo Brasil


Repórter


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Montes Claros será destaque nacional na semana que vem. O governador Aécio Neves - PSDB, o deputado federal Eliseu Resende - PFL, e o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin - PSDB, figurões da política brasileira são esperados na cidade nesta segunda-feira, 17. Eles desembarcam às 17 horas no aeroporto da cidade, dirigindo-se para o Automóvel clube, quando participam do lançamento de suas candidaturas ao governo de Minas, ao senado federal e à presidência da República, respectivamente.

Aécio Neves retorna ao Norte de Minas nesta segunda-feira, e desta vez como candidato oficial do PSDB à sua própria sucessão (foto: Wilson Medeiros)

A escolha de Montes Claros como cenário para os primeiros passos dos tucanos e pefelistas no estado, neste momento em que a campanha eleitoral de 2006 foi deflagrada é emblemática, de acordo com o vereador Ruy Muniz - PFL. Para ele, Aécio, Eliseu e Alckmin, ao prestigiarem o eleitorado montes-clarense e norte-mineiro estariam demonstrando a atenção que certamente dedicarão à região quando no exercício do mandato que esperam alcançar com o resultado das urnas de outubro.

- São três importantes políticos, todos eles munidos da competência e dos demais atributos necessários ao homem público como agente representante do povo. E, neste caso, o Norte de Minas estará muito bem representado.

AÉCIO

Ruy Muniz diz defender a reeleição de Aécio Neves por considerá-lo um administrador sério, que traça e atinge metas, por ser um político de visão que, além de revigorar o Estado, foi um congressista de qualidade idêntica, considerado um dos melhores presidentes da história da câmara dos deputados, em Brasília.

- Aécio Neves deu exemplos de como administrar o Estado, a partir, sobretudo, do choque de gestão que empreendeu para organizar os cofres do governo, que encontrou em péssima situação. Ele retomou para o governo de Minas, que experimentava a pecha de caloteiro, a credibilidade dos investidores nacionais e internacionais, promovendo, com isso, em todo o estado, em especial no Norte de Minas, as obras que não eram feitas pelos governos anteriores porque não teriam a idoneidade necessária para atrair recursos.

NORTE-MINEIRO

Ruy Muniz também destaca o perfil do deputado federal Eliseu Resende, correligionário que considera um verdadeiro norte-mineiro e, por isso mesmo, o político ideal para representar o Norte de Minas no senado da República.

- Eliseu Resende tem larga identificação com a região. Deputado majoritário em Janaúba e Curvelo, ele defende uma extensa folha de serviços prestados ao Norte de Minas. É um homem em que os norte-mineiros sempre reconhecem méritos que o credenciam merecedor de sua confiança.

Para o vereador, uma das virtudes do político mineiro, que não se tornou governador do estado talvez pelo fato de ter disputado sua única eleição para o cargo com um candidato do nível de Tancredo Neves é a probidade com que sempre atuou na vida pública.

- Ao longo de sua carreira política, de mais de quatro décadas, ele jamais teve seu nome envolvido em suspeitas de atos ilícitos, passando longe dos escândalos que se sucederam neste período, apesar dos importantes cargos que ocupou na República.

ALCKMIN

Em relação a Geraldo Alckmin, Ruy Muniz entende que o PSDB fez uma boa escolha em nome do Brasil ao indicar o tucano para concorrer à sucessão do presidente Lula. Lembrando a trajetória política do ex-governador de São Paulo, o vereador acredita que o tucano fará um governo que recolocará o país definitivamente no caminho do desenvolvimento, implantando uma política econômica de juros baixos, de geração de emprego e de renda, de oportunidade para todos.

- Alckmin tem qualidades excelentes e sem dúvida será um grande presidente do Brasil. E, depois, a alternância no poder é essencial em um regime democrático.

Sobre o atual favoritismo de Lula, que tentará a reeleição, Ruy Muniz confia no crescimento do candidato tucano, observando que as últimas pesquisas de intenções de voto já apontam o seu crescimento.

- Aos poucos ele vai se aproximando dos índices de Lula, numa velocidade que aumentará com a propaganda na televisão, quando o Brasil terá a oportunidade de conhecer melhor o candidato. Isso reforça a possibilidade de termos um segundo turno. E segundo turno é outra eleição.

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