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Sexta-Feira,21 de Novembro

Medida Provisória traz novo alento a agropecuaristas norte-mineiros

A Deputada Federal Raquel Muniz conseguiu incluir os agricultores norte-mineiros na Medida Provisória 707, que prorroga o prazo de pagamento de financiamentos junto aos bancos

Jornal O Norte
Publicado em 05/01/2016 às 07:04.Atualizado em 15/11/2021 às 15:48.








Única representante norte-mineira na Câmara Federal, Raquel Muniz tem se desdobrado em defesa dos agricultores

 

Os produtores rurais do Norte de Minas começam 2016 com uma boa notícia. Na última semana do ano o Governo Federal publicou a Medida Provisória 707 (MP 707), que altera os artigos 8º e 9º da Lei nº 12.844, de 19 de julho de 2013, suspendendo até o dia 31 de dezembro deste ano o encaminhamento das operações de crédito rural para inscrição em dívida ativa e para cobrança judicial ainda prorroga o prazo de enquadramento da referida Lei, garantindo assim um novo ânimo ao homem do campo.

A bandeira da Sociedade Rural, articulada pela Deputada Federal Raquel Muniz, é uma demanda dos agricultores norte-mineiros e vai garantir a permanência no campo de milhares de agropecuaristas.

- Sei o quanto é importante para os nossos agricultores esta MP 707. Eles têm sofrido ao longo dos últimos anos com secas históricas, o que tem prejudicado o trabalho no campo e, por consequência, dificultado o pagamento de financiamentos junto aos bancos. Sem perspectivas de conseguir novo crédito para continuar o trabalho muitos já pensavam em desistir. Por isso nos empenhamos junto ao Governo Federal para que a MP 707 fosse publicada e assim, ajudar o homem do campo a continuar colocando alimento na mesa dos brasileiros -, afirma Raquel Muniz.

O trabalho na Câmara Federal também teve a participação do Deputado Júlio César, da Senadora Fátima Bezerra, dos Senadores Eumano e Antônio Valadares, além dos Deputados coordenadores dos diversos Estados do NE e da Ministra Kátia Abreu.

- A MP é recebida por todos nós, norte-mineiros, como grande satisfação. Sem medir esforços buscamos com todos os agentes envolvidos uma solução para um dos mais graves problemas da atualidade: a dívida rural. Um alívio imediato, mas precisamos continuar lutando por soluções definitivas. A MP 707 é um importante passo da nossa luta, que não termina agora. Em parceria com os Estados do Nordeste construímos, a quatro mãos, um documento e já apresentamos ao Ministério da Fazenda para análise. Um projeto que engloba o produtor que ficou fora da Lei 12,844. Na nova proposta, indicamos ações de desenvolvimento para um povo que sofre com fortes períodos de estiagem, afirma Osmani Barbosa Neto, presidente da Sociedade Rural.

A MP terá importante papel também na fase atual que se encontra a Cooperativa Agropecuária Regional de Montes Claros (Coopagro). Com 3320 associados, a entidade tem um patrimônio avaliado em R$ 80 milhões e um saldo de dívidas na casa dos R$ 50 milhões de reais.

Para Luiz Guilherme Câmara, Assessor Técnico da Rural, a suspensão dos prazos para cumprimento de obrigação não significa perdão de dívidas. No Norte de Minas, aproximadamente 30 mil produtores rurais são passíveis de renegociação.

- Esses números podem ser bem maiores por causa do agravamento da seca. Mas com a MP novas oportunidades surgirão e esse quadro pode ser revertido, diz.

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