Durante o 105º Encontro de Prefeitos das Cidades Polo de Minas Gerais, realizado no Clube dos Fazendeiros nessa terça feira (24), o prefeito de Montes Claros, Ruy Muniz, assinou a ficha de filiação no Partido Socialista Brasileiro-PSB. A ficha foi abonada pelo prefeito de Belo Horizonte e presidente da Frente Nacional de Prefeitos, Márcio Lacerda e pelo senador por Pernambuco, Fernando Bezerra, ambos do PSB.

O Presidente da Frente Mineira de Municípios e prefeito de Uberaba, Paulo Piau (DEM), abriu espaço para o acontecimento, mesmo não estando programado, devido a importância que a filiação ganhou, fazendo do prefeito de Montes Claros presidente da agremiação socialista no Município e candidato à reeleição em 2016.

O prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, destacou que a parceria com Ruy Muniz deverá ser frutífera, ressaltando a capacidade renovadora do gestor montesclarense. “Esta será uma parceria frutífera. Ruy está hoje entre as principais lideranças do interior e traz consigo o perfil arrojado e inovador que o PSB tanto procura”, afirmou.

Em seu discurso, Muniz chamou a atenção para a disputa constante entre PT X PSDB, o que tem trazido graves prejuízos para toda a sociedade. Apresentou, por isso mesmo, o PSB como uma alternativa viável ao modelo existente, defendendo a política como espaço para os bons e competentes: “Vale à pena fazer política. Porque se os bons e os corretos não se tornarem políticos, ela ficará entregue a quem não tem compromisso com a cidade, com o estado e com o país”, afirmou. Além disso, ainda fez comentários sobre o papel da oposição e a imprensa ao afirmar que é importante ter oposição, e que a oposição deve desempenhar o papel dela. O bom administrador e o bom político devem deletar a oposição que não traz subsídios, ideias para melhorar a administração. A crítica construtiva é muito importante, e a relação com a imprensa deve ser a mais honesta e a mais transparente possível para a divulgação das coisas positivas.  O gestor público deve ser exemplo”.

O prefeito concluiu seu discurso chamando a atenção para a necessidade dos gestores serem otimistas. “O gestor tem que ser otimista. Trabalhar com o conceito de vitória na mente, capaz de vencer sempre. E para todos os problemas tem jeito. Por isso, o gestor tem que gastar bem o dinheiro público”, concluiu.