Candidato do PSD ao governo de Minas está em 2º lugar, 24 pontos atrás de Zema (Novo)
Não vou fazer malabarismo para tirar essa diferença”, avisou Alexandre Kalil (divulgação)
O candidato do PSD ao governo de Minas Gerais, Alexandre Kalil, diz não estar preocupado com os resultados das últimas pesquisas eleitorais, que o colocam em segundo lugar, atrás do atual governador Romeu Zema (Novo).
O ex-prefeito de Belo Horizonte foi entrevistado nesta quarta-feira (24) pelo site G1.
De acordo com a última pesquisa do Datafolha, publicada no dia 18 de agosto, o atual governador e candidato à reeleição Romeu Zema lidera a disputa no primeiro turno com 47% das intenções de voto, seguido por Alexandre Kalil, que tem 23%.
“Se a gente for olhar esse negócio de pesquisa, vamos enlouquecer. Eu não estou preocupado com pesquisa Não vou fazer malabarismo para tirar essa diferença, eu quero levar a mensagem. Se tocar o coração e a mente do povo, tocou”, ressaltou Kalil.
O ex-prefeito informou que a estratégia adotada por ele e pelo partido para ganhar eleição é levar o conteúdo do que ele quer fazer no estado.
“Onde eu sou conhecido eu ganho a eleição. Então, meu trabalho parece que não é tão árduo assim”, comentou.
“ Eu estou muito confiante”, afirmou Kalil.
ALIANÇA COM O PT
O candidato do PSD comentou, também, a respeito da aliança com o PT, partido o qual já teceu muitas críticas e de onde escolheu seu candidato a vice-governador, André Quintão.
Kalil, inclusive, esteve no palanque com Lula na visita do candidato do PT a Belo Horizonte na última semana.
“Se o próprio PT, se o próprio Lula diz que cabe ao PT lamber ferida e reconhecer o desastre que foi, eu acho que não sou eu que vou defender. Eu acho que são duas administrações muito ruins, e quem vai governar é o Kalil’.
O ex-prefeito da capital mineira avaliou que o governo Lula “foi um dos melhores governos da história desse país.
RECUPERAÇÃO FISCAL
A entrevistarealizada na tarde desta quarta-feira abordou diversos temas, entre eles o Regime de Recuperação Fiscal.
Alexandre Kalil informou que, caso seja eleito, vai revogar o regime nos moldes atuais se o estado concluir a adesão ao programa.
O ministro Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu, em julho deste ano, que o governo de Minas Gerais pode aderir ao regime, sem a autorização da Assembleia Legislativa.
O regime permite a realização de concurso apenas para repor pessoal, e não para a contratação de novos funcionários.
“Com esse Regime de Recuperação Fiscal não pode haver contratação. Como vamos rechear o hospital de Juiz de Fora, com o quê? Com jogador de futebol?”, questionou.
E classificou como “uma bomba atômica” o programa nos moldes atuais.