Nesses tempos de crise política, econômica e moral no país, as pessoas estão sendo levadas a sacrificar o exato papel de equilíbrio que as deveria marcar quando se trata de criticar alguém, de avaliar alguém. Agora mesmo, a família Muniz vem sendo alvo de mentiras, de boatos venenosos, publicados em redes sociais, obviamente com intuito de desestabilizar o prefeito afastado, Ruy Muniz e a deputada federal Raquel Muniz e seus familiares.
A seguir, O Norte publica, na íntegra, a resposta e Thiago Muniz, filho de Ruy e Raquel Muniz, aos boatos e mentiras plantadas que tentam atacar.
- Meu nome é Thiago Muniz. Sou filho de Ruy e Raquel Muniz. Sou administrador, estudei e me formei para exercer a minha profissão. Trabalho na Associação Educativa do Brasil e compartilho com nossos associados e colaboradores o ideal de que nas nossas escolas todo mundo pode estudar. Não sou filiado a nenhum partido político, não me reúno às escondidas. Meus compromissos são na Funorte e na FASI em Montes Claros, no Promove em Belo Horizonte, no ICESP de Brasília, e em outras cidades em que a Associação está presente. Tudo à luz do dia, em equipe, em reuniões colegiadas.
Representei muitas vezes a Associação no Ministério Público, na Receita Federal, na Justiça do Trabalho. Vou pessoalmente às audiências, participo ativamente e presto contas de tudo que a entidade realiza. Trabalhamos muito para garantir o sucesso das nossas escolas no concorrido mercado do ensino superior em tempos de poucas vagas de FIES. Apoiamos e ajudamos a construir um Hospital Escola – Hospital das Clínicas Mário Ribeiro da Silveira - para promover aos cursos de medicina e demais áreas da saúde o ambiente ideal para o aprendizado e para promoção da saúde das pessoas.
As mesmas vozes que ecoam diariamente, palavras de perseguição ao meu pai e a minha mãe, hoje, intentam atacar a mim e à Associação da qual eu e milhares trabalhadores fazemos parte. Entendo que isso faz parte do jogo político-partidário e da livre expressão de opinião, mas ao afirmar que os recursos da associação foram utilizados para pagar despesas fora dos seus objetivos sociais e que há, de nossa parte, a intenção de “comprar votos de desembargadores e de ministros”, creio que foram ultrapassados todos os limites do absurdo.
Estamos à disposição perante a justiça e dos órgãos de controle e fiscalização para prestar qualquer esclarecimento sobre qualquer assunto. Já o fazemos diuturnamente.
A nossa família, como qualquer outra na mesma situação, está sofrendo com todo impacto dos acontecimentos desde o dia 18 de abril. Mas a nossa resposta para isso vem sendo a paciência e a resiliência. Constituímos advogados, comparecemos ao Tribunal para pedir vistas e acompanhar o andamento do processo. Comparecemos pessoalmente às sessões de julgamento que já ocorreram. Não somos advogados, mas nos dedicamos a ler tudo que é publicado nos processos para poder ajudar no que for possível, nas medidas jurídicas cabíveis, dentro da lei. Não temos intenção, nem demos procuração a quem quer que seja para tratar com magistrados sobre qualquer assunto que não esteja nos autos do processo ao qual somos parte. Podemos discordar das decisões, mas jamais as descumprir. O campo adequado para o enfrentamento é o campo jurídico, com paciência e resiliência.
Meu pai está em casa, cercado pela família, cumprindo à risca às medidas cautelares a que foi submetido. Nós somos uma família cristã e de valores éticos. Não compactuamos com o errado. Querem a todo tempo colocar nas nossas bocas palavras de quem está cantando vitória.
Não conseguirão!
A única frase que vão ouvir é: confiamos na Justiça e somos preparados para a vida.