Vereadora pede esclarecimentos
sobre suspensão do pagamento
de seguro na prefeitura
Eduardo Brasil
Repórter
www.onorte.net/eduardobrasil
A vereadora Fátima Pereira (sem partido) voltou a denunciar a desvalorização do servidor público municipal, desta vez acusando a administração Athos Avelino – PPS de desrespeitar até mesmo trabalhadores da prefeitura de Montes Claros que já faleceram e cujas famílias foram agora privadas de receberem benefícios do seguro de vida.
- O benefício não está sendo pago pela prefeitura e ninguém explica coisa nenhuma – disse ela, acrescentando que nem mesmo os vereadores da base aliada do executivo manifestam algo a respeito, deixando a sua pergunta sem resposta.
Athos Avelino: acusado de desrespeitar servidor
vivo ou morto (foto: arquivo/ Wilson Medeiros)
- É estranho o silêncio que fazem em torno do assunto. Ninguém da prefeitura dá conta do paradeiro desses recursos, o destino que tomaram.
Segundo a parlamentar, o seguro de vida não pode ser negado a quem pagou por ele ao longo de toda a sua atividade como servidor municipal, cujos valores eram no decorrer de anos e anos mensalmente subtraídos nos seus contracheques.
VIVO OU MORTO
A vereadora conta que foi procurada por uma cidadã humilde (que não identificou), relatando o problema que estaria enfrentando com a suspensão do pagamento do seguro pela prefeitura municipal, ainda que o seu falecido marido tenha contribuído regularmente para que a sua família tivesse direito ao benefício.
- Ele contribuiu todos os meses, todos os anos da sua vida, ela tem todos os documentos que comprovam isso e, no entanto, o benefício vem sendo negado à sua família.
Conforme Fátima Pereira, o descumprimento da lei pela prefeitura municipal não teria como vítima somente a família que a procurou, mas várias outras que enfrentariam problema semelhante.
- São mulheres humildes, mães de famílias carentes que teriam com o pagamento do seguro uma ajuda substancial para enfrentar as dificuldades que certamente aumentaram com a morte de seus maridos, arrimos de família – completa a parlamentar, reiterando o apelo para que a administração municipal esclareça o que para ela é mais um exemplo dos maus tratos que o executivo atual dispensa ao trabalhador municipal.
- Esteja ele vivo ou morto.