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Quarta-Feira,10 de Setembro

Fátima diz que Athos não respeita nem servidor morto

Jornal O Norte
Publicado em 05/09/2007 às 16:45.Atualizado em 15/11/2021 às 08:15.

Vereadora pede esclarecimentos


sobre suspensão do pagamento


de seguro na prefeitura



Eduardo Brasil


Repórter


www.onorte.net/eduardobrasil



A vereadora Fátima Pereira (sem partido) voltou a denunciar a desvalorização do servidor público municipal, desta vez acusando a administração Athos Avelino – PPS de desrespeitar até mesmo trabalhadores da prefeitura de Montes Claros que já faleceram e cujas famílias foram agora privadas de receberem benefícios do seguro de vida.



- O benefício não está sendo pago pela prefeitura e ninguém explica coisa nenhuma – disse ela, acrescentando que nem mesmo os vereadores da base aliada do executivo manifestam algo a respeito, deixando a sua pergunta sem resposta.



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Athos Avelino: acusado de desrespeitar servidor


vivo ou morto (foto: arquivo/ Wilson Medeiros)



- É estranho o silêncio que fazem em torno do assunto. Ninguém da prefeitura dá conta do paradeiro desses recursos, o destino que tomaram.



Segundo a parlamentar, o seguro de vida não pode ser negado a quem pagou por ele ao longo de toda a sua atividade como servidor municipal, cujos valores eram no decorrer de anos e anos mensalmente subtraídos nos seus contracheques.



VIVO OU MORTO



A vereadora conta que foi procurada por uma cidadã humilde (que não identificou), relatando o problema que estaria enfrentando com a suspensão do pagamento do seguro pela prefeitura municipal, ainda que o seu falecido marido tenha contribuído regularmente para que a sua família tivesse direito ao benefício.



- Ele contribuiu todos os meses, todos os anos da sua vida, ela tem todos os documentos que comprovam isso e, no entanto, o benefício vem sendo negado à sua família.



Conforme Fátima Pereira, o descumprimento da lei pela prefeitura municipal não teria como vítima somente a família que a procurou, mas várias outras que enfrentariam problema semelhante.



- São mulheres humildes, mães de famílias carentes que teriam com o pagamento do seguro uma ajuda substancial para enfrentar as dificuldades que certamente aumentaram com a morte de seus maridos, arrimos de família – completa a parlamentar, reiterando o apelo para que a administração municipal esclareça o que para ela é mais um exemplo dos maus tratos que o executivo atual dispensa ao trabalhador municipal.



- Esteja ele vivo ou morto.

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