Samuel Nunes
Repórter
A ex-diretora de promoção social, da secretaria municipal de Desenvolvimento Social, Maria Helena Lopes, procurou, na manhã de sexta-feira, 10, a reportagem de O NORTE e afirmou que foi exonerada pelo prefeito Tadeu Leite, estando de licença por motivo de doença em pessoa da família. O decreto de exoneração assinado pelo prefeito está datado do dia 04 de agosto e o atestado, do dia 03 do mesmo mês. Conforme documentação a que a reportagem teve acesso, a servidora estava de licença para cuidar de parente doente.
Maria Helena afirma que soube da exoneração na tarde da última quinta-feira, 09, por meio de correspondência enviada pela administração à sua residência. Para Maria Helena, a exoneração é, nada mais nada menos que, perseguição política.
Maria Helena Lopes diz que sua exoneração
é perseguição política.
- Uma pessoa que busca voto para o filho candidato não respeita uma mulher. Ele não poderia ter feito isto. É perseguição política por parte do prefeito, uma vez que decidi continuar no PTB, partido ao qual sou filiada, e apoiar o deputado Arlen Santiago. Na política de hoje não cabe perseguição e sim composição - afirma Maria Helena Lopes.
A servidora diz que pretendia pedir exoneração logo após o período da licença, que venceria no dia 06 de outubro, e afirma ainda que tentou várias vezes falar com o prefeito para informa-lo da sua posição de continuar no PTB, entretanto, ele não deu oportunidade para que a conversa viesse a acontecer.
Questionada se pretende tomar alguma medida diante da exoneração em período de licença médica, Maria Helena Lopes disse que vai consultar seu advogado e verificar quais as providências poderão ser tomadas.
Na tarde de sexta-feira, a reportagem tentou falar com o secretário das pastas de Articulação Institucional e de Desenvolvimento Social, Pedro Narciso, mas não obteve êxito até o fechamento desta edição.