![]() Marly defendeu medidas de proteção às mulheres e cobrou uma maior participação delas na política |
Nesta terça-feira (8) foi comemorado o Dia Internacional da Mulher, e o assunto rendeu durante a Reunião Ordinária da Câmara Municipal. A data marca uma série de conquistas das mulheres nos âmbitos social, familiar e no campo dos direitos. Em seu discurso na tribuna, a vereadora Marly (PDT) destacou que a luta ainda está longe de alcançar um resultado ideal. A vereadora enfatizou que o respeito pela mulher ainda é um dos principais desafios da atual sociedade.
- Nós mulheres ainda não somos respeitadas como deveríamos ser. Há desafios na política, na sociedade, no mercado de trabalho. Em 50 anos as conquistas foram muitas, mas o respeito pleno pela mulher ainda está em fase de evolução – disse a vereadora.
Marly aproveitou para cobrar das próprias mulheres uma valorização. De acordo com ela, o respeito próprio é uma das grandes armas na luta pela consolidação dos direitos.
- Temos que ter coragem de falar, de atuar e até mesmo de procurar ajuda quando necessário. Quero que as mulheres aprendam a se valorizar mais e não aceitem ofensas. Hoje há mecanismos de defesa que resguardam todos os direitos necessários, são ferramentas que devem ser utilizadas – concluiu.
Defesa da Mulher
Por falar em violência contra a mulher, o vereador Fernandão Anjo do Futuro (PRTB) aproveitou para ressaltar o projeto de Lei de sua autoria aprovado em 2014 na Câmara e que instituiu o Dia Municipal de Não Violência Contra a Mulher.
- A partir da criação da data estamos sempre propondo uma ampla discussão sobre o assunto, sobretudo nos bairros de maior vulnerabilidade social. Este é um tema delicado e que requer uma intervenção forte do Estado para a garantia da integridade física das mulheres.
Dados Alarmantes
Dados da ONG Articulação Feminista Marcosur apontam que a cada 5 minutos uma mulher é agredida no Brasil. A cada duas horas uma é morta, contabilizando 372 mortes por mês. Os dados mostram ainda que nos últimos três anos os casos de violência contra as mulheres totalizaram metade dos atendimentos do SUS.
