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Terça-Feira,13 de Maio

Cisrun terá eleição com chapa única

Proposta é ampliar os serviços prestados, com aumento de frota, e reduzir inadimplência dos municípios associados

Márcia Vieira
Publicado em 03/01/2019 às 06:14.Atualizado em 05/09/2021 às 15:51.

No próximo dia 18, o Consórcio Intermunicipal de Saúde da Rede de Urgência do Norte de Minas (Cisrun) elege a nova diretoria. Desta vez, não haverá a queda de braço que marcou a última eleição, pois foi definida chapa única para o pleito, que acontecerá na sede do órgão. Dos 86 municípios que integram a região Macro Norte, apenas 38 estão aptos a votar. Mas apesar da inadimplência, a diretoria alega que nenhuma cidade deixa de ter as demandas atendidas.

Inicialmente, foi apresentada uma chapa com o nome do prefeito de Claro dos Poções, Norberto Marcelino de Oliveira Neto, como presidente. Porém, de acordo com o estatuto do órgão, é requisito para participar da eleição do Conselho Diretor e Conselho Fiscal estar quite com todas as obrigações com o Cisrun.

Constatado o impedimento, ficou definida apenas a chapa que traz o atual presidente e prefeito de Porteirinha, Silvanei Batista (PSB), como candidato único.

“A formação da chapa obedeceu ao mesmo tempo a critérios técnicos e que reunissem representantes do Norte de Minas comprometidos com o mesmo objetivo, que é proporcionar à população um serviço de urgência e emergência gratuito e de qualidade. Também foi levado em consideração o trabalho que vem sendo realizado para a ampliação das bases descentralizadas”, diz Silvanei.

A Rede Macro Norte do Samu tem atualmente 36 bases descentralizadas, além do Complexo de Regulação em Montes Claros. A frota tem 47 ambulâncias, sendo sete de suporte avançado e 40 de suporte básico para atender aos 86 municípios, número que é considerado ainda pequeno. Outra meta do candidato é aumentar a frota.

“As ambulâncias precisam ser renovadas porque a vida útil do veículo é curta, tendo em vista que são utilizados 24h”, acrescenta.
 
CONSELHO
O prefeito de Matias Cardoso e presidente do Consórcio Intermunicipal Multifinalitário da Área Mineira da Sudene (Cimams), Edmárcio Moura Leal, integra a chapa como um dos conselheiros fiscais do órgão.

“Apesar da dificuldade de repasse do governo do Estado com o próprio Samu, o órgão está funcionando bem. Quero participar ativamente da funcionalidade administrativa do Consórcio. Acompanharemos os números para saber o que está sendo efetivado com os recursos”, diz.

Sobre a inadimplência das prefeituras com o órgão, Edmárcio ressaltou que já existe conversa com os prefeitos para encontrar uma solução. O consórcio está inserido na modalidade tripartite, ou seja, é mantido com recursos do governo federal (40%), do Estado (54%) e das prefeituras, que entram com 6% de aporte financeiro.

“Queremos que o consórcio seja uma ferramenta para aproximar os colegas, não para afastar. Precisamos identificar a origem do problema que está impedindo as prefeituras de fazer o pagamento e buscar um consenso para que todos paguem. Se ele está funcionando mesmo com o município inadimplente, então temos que ajustar para que todos participem, inclusive na hora de deliberar quem vai presidir pelos próximos anos”, reitera Edmárcio.

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