Samuel Nunes


Repórter

Pela segunda vez neste segundo semestre de atividades legislativas, por falta de quorum, não ocorreu a segunda parte da reunião ordinária da câmara municipal na manhã de ontem. A pauta constava de alguns projetos, dentre eles veto parcial do executivo municipal ao projeto de lei que dispõe sobre as diretrizes para elaboração e execução da lei orçamentária 2011. Ao todo, são oito emendas, dentre as quais a que destina recursos para o atendimento à criança e o adolescente. Várias lideranças que foram acompanhar a votação saíram da câmara revoltadas.

Permaneceram no plenário apenas sete vereadores: Athos Mameluque (PMDB), Rita Vieira (PSDB), pastor Altemar (PSC), João de Deus (PPS), Claudim da prefeitura (PPS), Damázio (PTB) e Antônio Silveira (PTN). Segundo o regimento interno, seria necessária a presença de 8 vereadores para realizar as votações.

Outro projeto que não foi votado, apesar do apelo do presidente da câmara, Athos Mameluque (PMDB), diz respeito à destinação de recursos do Pró-Hosp, do governo do estado, da ordem de R$ 6, 4 milhões, que devem ser repassados aos hospitais Aroldo Tourinho e Santa Casa. De acordo com Mameluque, os hospitais necessitam urgentemente deste recurso.

Questionado se este tipo de situação causa desgaste da câmara junto à população, o presidente disse que sim, apesar de o artifício de negar quórum ser usado por câmaras municipais, assembleias, senado e câmara dos deputados, para protelar uma discussão.

O presidente da câmara municipal afirma ter estranhado a atitude dos vereadores que se retiraram da reunião ordinária de ontem, uma vez que o projeto está pronto para ser votado e já está há uma semana na câmara municipal.

Sobre a possibilidade de o projeto ser votado na reunião ordinária da próxima terça-feira, Mameluque disse que o projeto continua na pauta, mas a votação deste e de outros projetos depende dos vereadores.