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Segunda-Feira,22 de Setembro

AUDIÊNCIA DISCUTE FISCALIZAÇÃO DE CARNE VENDIDA EM MONTES CLAROS

Jornal O Norte
Publicado em 28/05/2010 às 09:57.Atualizado em 15/11/2021 às 06:30.

Samuel Nunes


Repórter



Aconteceu, na manhã de ontem, na câmara municipal, audiência pública proposta pelos vereadores Alfredo Ramos (PT) e Claudim da prefeitura (PPS), onde vereadores e entidades representativas discutiram o projeto de lei nº 53/2010, oriundo do executivo, que dispõe sobre instituição de inspeção municipal em produtos de origem animal no município.



Alfredo Ramos disse que é importante saber a origem de produtos como carnes e derivados de leite.



O representante da secretaria de Agricultura, Reinaldo Rabelo, disse que 100% da carne consumida em Montes Claros é clandestina, uma vez que não há inspeção ou fiscalização. Por isso, avaliou como significativo o projeto de lei do executivo que vai normatizar o abate de carne na cidade.



Fotos Xu Medeiros





Reinaldo Rabelo afirma que 100% da carne consumida em Montes Claros é clandestina.


 



José Avelino Neto, do frigorífico Maísa, afirmou que o projeto de lei vem em um momento em que é anseio de todos os abatedouros a inspeção, que valoriza e proporciona segurança e qualidade aos produtos vendidos.



O proprietário do Frigonildo afirma que são 12 anos de espera por uma lei que fiscalize a atividade. Pois, além dos prejuízos ambientais, como dejetos de animais que são deixados ao ar livre, há também o prejuízo à saúde pública, com o abate do animal sem fiscalização e inspeção.



Já o presidente do sindicato dos açougueiros, Alfeu de Freitas, discordou da afirmação de que toda a carne consumida no município é clandestina, uma vez que é considerável a quantidade de carne vinda de outras cidades onde há fiscalização e inspeção.



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Alfeu de Freitas discorda de Reinaldo Rabelo.



Coordenador do Procon, Leandro Aguiar revelou sua preocupação quanto à forma com funcionará na prática a execução da lei.



Segundo Claudim da prefeitura, a partir da votação e regulamentação da lei pelo poder executivo, as empresas terão que se adequar às normas estabelecidas. Ele aproveitou para pedir ao presidente da câmara, Athos Mameluque (PMDB), que já na próxima terça-feira o projeto seja votado em regime de urgência.



Foram feitas duas emendas ao projeto. A primeira, de Mameluque, diz respeito à criação de um selo municipal de inspeção na carne vendida à população montes-clarense. A segunda, de Valcir Soares (PTB),  refere-se à criação de um grupo fiscalizador, do qual farão parte as secretarias municipais de Agricultura e Saúde, além de entidades representativas dos produtores/ abatedouros e o Procon. 



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