MOC tem 17,7 mil eleitores a mais que em 2016

Maioria do eleitorado da cidade é composta por mulheres e pessoas de 35 a 39 anos de idade

Janaína Fonseca*
Editora
22/10/2020 às 23:39.
Atualizado em 27/10/2021 às 04:51
 (Arte HD)

(Arte HD)

As eleições municipais deste ano devem levar um número maior de pessoas às urnas em Montes Claros. Segundo levantamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a quantidade de eleitores cadastrados na cidade aumentou em 6,39%. São 16.778 pessoas a mais do que no pleito de 2016.

São, no total, 279.274 pessoas aptas a votar, sendo que 85% delas já realizaram o cadastramento biométrico, apesar de a tecnologia não ser usada neste ano em função da pandemia pelo novo coronavírus.

Mais de 41 mil montes-clarenses ainda precisam registrar a biometria para que possam participar das próximas eleições – neste ano poderão votar mesmo não tendo feito o processo.

A maioria do eleitorado da maior cidade do Norte de Minas é composta por mulheres – 53,8% –, contra 46,2% de homens. A análise feita por idade demonstra que predomina eleitores de 35 a 39 anos (11,1%), seguidos dos de 30 a 34 (11%) e de 25 a 29 (10,68%). Um dado curioso é que a cidade possui 121 eleitores com 100 anos ou mais.

De acordo com o analista judiciário do TRE-MG, Rodrigo da Silva Alves, o crescimento de 6,39% do eleitorado em relação a 2016 é natural e acompanha o crescimento da cidade. 

“Em 2016, tínhamos 262.496 eleitores e abstenção de 17,58%. Aproximadamente 33 mil já possuíam a biometria. Em 2018, o eleitorado foi para 269.226 e a biometria estava em 63.910. A abstenção foi de 20,32%, com comparecimento de 117 mil eleitores. Ou seja, aproximadamente 30 mil eleitores deixaram de votar em 2018. Em eleições municipais, a tendência é a de que tenha menos faltosos”, avalia Rodrigo.
 
INSTRUÇÃO
No quesito grau de instrução, os dados do TSE indicam que a maioria (32,35%) possui o ensino médio completo; 16,8% têm ensino fundamental completo; e 16,56% com superior completo. A cidade ainda tem um índice de 4,6% de eleitores analfabetos e 5,89% que dizem ler e escrever.

“Outra particularidade é que já temos 25 pessoas utilizando o nome social, contra seis na eleição de 2018. E os eleitores que se declararam com deficiência, que eram 903 em 2018, passaram para 2.060 em 2020 em razão de uma campanha que o TRE e o TSE estão fazendo para cadastrar essas pessoas”, pontuou o analista.

*Com Márcia Vieira

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